Vinte Um

Arquivo : Steve Nash

Tabela 2012-2013 da NBA é divulgada: veja 5 reencontros imperdíveis
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Giancarlo Giampietro

Você, assinante do NBA League Pass, caçador de links na rede, madrugador do combo ESPN/Space, prepare-se. Pegue a caneta e a genda ou abra o bloco de notas, mesmo: a temporada 2012-2013 da liga norte-americana está toda definida, com a organização e os meses de antecedência de sempre.

Confira aqui cinco reencontros imperdíveis da campanha:

Nenê, Washington Wizards

Nenê já tem data para vestir este uniforme bacana nas Montanhas Rochosas pela primeira vez

Nenê vai fazer sua primeira partida em Denver como jogador do Washington Wizards no dia 18 de janeiro. Imagino que para ouvir aplausos na cidade de onde vem sua esposa e onde ainda deve ter casa;

Jeremy Lin, agora do Houston Rockets, encara Carmelo Anthony e o Madison Square Garden no dia 17 de dezembro para testar o que ainda restará de Linsanidade em Manhattan;

– Phoenix vai receber um Steve Nash vestido de roxo, mas o do Lakers, numa cena que certamente vai lhes parecer bizarra no dia 3 de janeiro. Feliz ano novo?

Ray Allen se veste de preto ou vermelho em Boston como um atleta do Miami Heat apenas no dia 18 de março: vai ser tratado como um pula-cerca ou ovacionado pelos serviços prestados?

– O ex-aposentado Brandon Roy, agora um Timberwolf, revê os hipongas e ex-companheiros de Portland no dia 23 de novembro. Se os seus joelhos permitirem, claro.

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A temporada vai começar no dia 30 de outubro e terminará no dia 17 de abril, restabelecida com 82 partidas para cada franquia. A noite de abertura terá três jogos, com destaque apra o confronto entre Cavaliers e Wizards, em Cleveland.

Hã…

Brincadeira. As principais atrações são: Los Angeles Lakers x Dallas Mavericks, para Dirk morrer de vontade de jogar com Nash novamente, e Miami Heat x Boston Celtics, que dispensa comentários.

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Para virar clássico, eles precisam se enfrentar. O primeiro duelo de New York Knicks e Brooklyn Nets está marcado para o dia 1º de novembro, na novíssima arena do Nets, que vai estrear Joe Johnson e Mirza Teletovic. Se o blog fosse muito maldoso, também falaria da estreia de Deron Williams, que não jogou nada desde que saiu de Utah Jazz. Mas xapralá.

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A revanche entre Oklahoma City Thunder e Miami Heat é uma das atrações da tradicional rodada natalina da liga.


Nets garante ter a melhor dupla de perímetro da NBA
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Giancarlo Giampietro

Deron Williams e Joe Johnson – Brooklyn NetsHá certos termos do inglês, seja no basquete ou em qualquer outra área, que têm tradução difícil, né? Por exemplo, frontcourt e backcourt. Para frontcourt, adotei algo como “linha de frente”, incluindo alas e pivôs. Pensando no quanto eles brigam pelos rebotes e saem primeiro em disparada nos contra-ataques, parece adequado. Quem “galera do fronte” também? Mas talvez aí fosse longe demais na informalidade. Bem, para backcourt, “linha de trás” não vai funcionar. Nem “dupla de armadores”, pois, no caso abaixo, um deles não é um armador nato, armador de fato, embora tenha habilidades condizentes aqui e ali com a posição.

Tudo isso para falar que o Nets está todo orgulhoso de sua backcourt para as próximas temporadas: Deron Williams e Joe Johnson, dupla pela qual batalhou bastante. Era grande o temor do Mark Cuban Mutante Russo, o Mikhail Prokhorov, em levar a franquia para o Brooklyn sem ter sequer um jogador de destaque para apresentar aos nova-iorquinos entendidos e desentendidos.

O gerente geral Billy King já entrou de canela em sua coletiva: “Hoje é um ótimo dia, porque foi o dia em que formamos a melhor backcourt da NBA”. A declaração deve ter soado como Mozart nos ouvidos do bilionário playboy russo, que acredita ter montado mais um dos supertimes da liga.

Joe Johnson com sua família, Deron Williams com a esposa em Brooklyn

Veja com os jogadores foram apresentados: ao ar livre, em algum canto do Brooklyn, no tipo de ação que ainda vai render muitos dividendos para o clube e que realmente mexe com a cabeça dos atletas

Aqui, vamos traduzir, então, como a melhor dupla de perímetro, considerando as chamadas posições 1 e 2, PG e SG, armador e ala-armador/arremessador. Deron e Johnson podem ser dominantes, mesmo. São todos mais altos e fortes do que a maioria dos concorrentes de posição, têm bom chute de longa e média distância e passam muito bem. Mas talvez falte um pouco de velocidade e explosão.

Enquanto isso… O Thunder tem Russell Westbrook e James Harden, o Lakers vai de Nash e Kobe, o Clippers, de Chris Paul e Chauncey Billups por uma segunda vez, o Spurs já eternizou Tony Parker e Manu Ginóbili, e por aí vai.

Concordam que a melhor “backcourt” é a do Nets?

Bem, o Joe Johnson fez questão também de abrir outra discussão, afirmando que o time do Brooklyn já é definitivamente o melhor de Nova York.

(Uma vez que os elencos estiverm totalmente definidos, vamos fazer essa brincadeira, então).


Nova NBA não impede concentração de forças
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Giancarlo Giampietro

Eles brigaram por mais de seis meses. Teve advogado que se passou por racista em discurso inflamado, Dwyane Wade apontando o dedo para David Stern e deixando a sala de reuniões furioso, Michael Jordan eleito vilão pelos jogadores que o veneravam, donos de clube quase se estapeando com objetivos completamente diferentes. Foram perdidos 16 jogos de cada time e umas seis semanas de temporada graças ao lo(u)caute da NBA no ano passado.

Mas sabe o que é o pior?

A julgar pelas negociações do mercado deste ano, de pouco adiantou tanta brigaiada, choradeira e revisão minuciosa no acordo trabalhista da liga, pelo menos que se refere e a um dos motivos da confusão toda: a composição dos “supertimes” – esse, o termo usado pelos proprietários de oposição ao sistema em voga. Das principais contratações realizadas até agora, grande parte delas envolve os famigerados e temíveis grandes mercados, clubes como a dupla de Nova York e os mais odiados de todos: Los Angeles Lakers e Miami Heat (embora Miami seja mais atraente pelo clima, vida noturna e pelos baixos impostos do que por ser uma metrópole do tamanho das demais).

Steve Nash, do Lakers

O novo camisa 10 do Lakers

Vamos lá:

– O Heat vai adicionar mais dois veteranos experimentados a sua dupla de estrelas e Chris Bosh – 😉 : Ray Allen e Rashard Lewis, que, seguindo os passos de Shane Battier, decidiram receber menos do que poderiam obter no mercado pelo privilégio de lutar (que luta, hein?) pelo anel de campeão. No caso de Allen, é ainda mais inexplicável, considerando que ele já ganhou o dele e tinha o dobro na mesa para ficar em Boston.

– Já o Lakers adiciona Steve Nash a seu ataque, para tentar facilitar a vida de Bryant e servir melhor seus grandalhões. De nada adiantou para o Raptors fazer uma proposta superior em até US$ 9 milhões. O armador alegou que, na Califórnia, estaria mais próximo das filhas em Phoenix, mas isso não quer dizer que teria assinado com Warriors ou Kings, né?

– Kidd saiu do Mavs para ganhar menos pelo Knicks também, e Camby também havia limitado suas opções apenas a os times nova-iorquinos e o Miami Heat – para ser justo, sua prioridade era ficar em Houston, sua casa, mas os texanos não tinham mais interesse em seus serviços.

– Deron Williams só aceitou ouvir propostas cdo Nets ou do Dallas, já que fez sua carreira colegial no Texas.

Aí, ok, você pode interpelar e dizer que: “Poxa, mas vão reclamar dessa cambada de velhinhos? Larga mão”.

Tem isso, sim. Ninguém sabe até quando vai durar a saúde desses reforços, todos já bem desgastados por longas carreiras. Só tenham em mente que, nesses supertimes, a carga deles diminui bastante, tanto em minutos como em responsabilidade.

Mas não são apenas os veteranos que mexem com a balança de competitividade. A saga de terror protagonizada por Dwight Howard em Orlando tem o maior cartaz nessa discussão. O pivô sorridente e imaturo do Orlando Magic esperneia e exige que seja trocado para o Nets. Simples assim. Ele quer, e pronto: não falem em outro nome além de Brooklyn, onde se juntaria a Deron Williams, Joe Johnson e Gerald Wallace para formar um novo esquadrão. A diferença é que, dessa vez, o David Stern não poderia vetar.

A demora nas negociações, porém, levou o Nets a seguir, temporariamente, outra direção e optar por continuar com Brook Lopez e tentar renovar também com Kris Humprhies. Por conta de implicâncias do telto salarial, a ida de Howard para o ponto mais hipster do mundo ficou dificultada. Mas a insistência em querer um só time em eventual troca deixou muita gente irritada e frustrada na liga. Até mesmo alguns jogadores, como o ala Jared Dudley, questionaram publicamente o comportamento do superpivô.

*  *  *

Ray Allen, do Miami Heat

Ray Allen assina por menos com o Heat

Não há como comparar a formação do elenco do Miami Heat de hoje com a do Boston Celtics de quatro anos atrás ou as franquias históricas dos anos 80. Naquela era de ouro, Magic Johnson, Kareem Abdul-Jabbar e James Worthy não tramaram para se unir no Lakers, assim como Bird, McHale e Parish no Celtics. Diversas trocas no decorrer dos anos deram a essas duas franquias a possibilidade de construir tais elencos. Ninguém decidiu por conta que seria assim. Bem diferente da costura entre Wade, LeBron e Bosh, que praticamente acertaram que jogariam juntos de tal modo que Pat Riley não titubeou em limpar toda a sua folha salarial ao extremo numa grande engenharia, para fazer a festa em 2010.

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De algo seviu a reformulação do pacto trabalhista da NBA: como muitos agentes temiam, boa parte da classe média e da baixa dos jogadores vem sentindo os efeitos das novas restrições orçamentárias. Os Derons e Kobes ainda vão ser bem pagos, mas a vida dos Nick Youngs e Shannon Browns vai ficar mais difícil: ou eles se viram com contratos razoáveis de apenas um ano, ou se contentam com um valor (bem) mais baixo do que imaginavam, mas com maior segurança em termos de tempo.


Steve Nash ganha cerveja de torcedores do Lakers. Em trânsito
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Giancarlo Giampietro

A rivalidade entre Phoenix Suns e Los Angeles Lakers, acirrada durante a última década, não parece incomodar os torcedores do time californiano no que diz respeito ao armador Steve Nash, novo reforço para a temporada 2012-2013 da NBA e ícone dos rivais. Pelo menos o punhado de torcedores empolgados no vídeo abaixo.

Veja só: eles reconhecem um sujeito no banco de trás de um veículo em alta velocidade em alguma highway qualquer de Los Angeles e se esforçam ao extremo para dar um presente: uma lata de cerveja. E aí a câmera gira e vemos que era… O próprio Nash! Confira:

Tags : Steve Nash


Mercado da NBA: Panorama da Divisão Pacífico
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Giancarlo Giampietro

O post já vai ficar imenso, então vamos direto ao assunto. Desde a quarta-feira, os clubes da NBA começaram a oficializar os acordos que trataram nos últimos dias, em período agitado no mercado de agentes livres. Nesta quinta, resumimos o Oeste. Veja o rolou em que cada franquia da Divisão Pacífico se meteu, ou não, abaixo:

Golden State Warriors: Mais um clube que se antecipou e tratou dos negócios pendentes que tinha já durante a temporada passada, ao trocar Monta Ellis por Andrew Bogut. O australiano agora passa por mais um período de reabilitação física e espera estar pronto para ser o primeiro pivô a defender de verdade o garrafão da franquia desde… Desde… Manute Bol? Na ala, o novato Harrison Barnes entra com muita coisa para provar, pegando a vaga de Dorrell Wright, que foi despachado para o Sixers. Outros dois calouros, o pivô Festus Ezeli e o ala Draymond Green, chegam com quatro anos de universidade nas costas e podem ajudar.

Los Angeles Clippers: É hora de bater na madeira. A franquia que sempre se sabotou ou foi atingida por muito azar acaba de renovar o contrato de Blake Griffin por mais cinco temporadas. Um dos pilares está garantido, o que leva a crer que é meio caminho andado para segurar Chris Paul. Chauncey Billups  já assinou por mais uma temporada, e Jamal Crawford está chegando. Tuddo isso mesmo que eles ainda não tenham um gerente geral e venham operando com uma tríade da qual faz parte o contestado técnico Vinny Del Negro, mantido no cargo.

Steve Nash, do Lakers

Steve Nash, agora do Lakers

Los Angeles Lakers: Enquanto Dwight Howard não deixar Orlando, não há nada definido para o Lakers também, principalmente em relação a Bynum e Gasol. Agora, o que é certo: por meses e meses, Jim Buss afirmou que o clube entraria num período de sustentabilidade. Que iriam maneirar nos gastos, administrar com responsabilidade. Bem, para aquele que tem o contrato particular de TV recordista da liga, parecia um discurso estranho. E bastou mais uma eliminação inconteste nos playoffs para os planos de gastos frugais ir para o espaço. Entra em cena Steve Nash, 38, com um contrato de três temporadas, que deixou muita gente perplexa na liga. Especialmente no…

Goran Dragic

Goran Dragic, novamente Sun

Phoenix Suns: Após oito temporadas, o Suns se despede de seu grande líder, talvez o principal jogador da história da franquia. Nash era o coração e cérebro da equipe. Devido a sua idade, no entanto, a diretoria de Robert Sarver decidiu que já não valeria investir no atleta de acordo com suas demandas (US$ 30 milhões por três temporadas). No fim, foi por um pouco menos disso que ele fechou com o Lakers, implorando para que o time do Arizona considerasse o negócio com os arquirrivais de modo que ficasse mais perto dos filhos em Phoenix. Após relutarem muito, aceitaram e seguiram em frente: Goran Dragic está apalavrado para retornar – legal redimir o erro, mas… que beleza, hein?! Com o esloveno listado, o novato Kendall Marshall pode se adaptar tranquilamente. Michael Beasley também vai chegar com a promessa de não ser tão lunático assim. E fica o impasse: o New Orleans Hornets vai, mesmo, segurar Eric Gordon? OJ Mayo e Shannon Brown seriam os planos alternativos, neste caso.

Sacramento Kings: É via Draft, mais uma vez, que o time tenta se reforçar. O ala-pivô Thomas Robinson caiu no colo do gerente geral Geoff Petrie no dia 28 de junho e pode formar uma dupla intimidadora com DeMarcus Cousins, rapaz que desceu o porrete durante os treinos da seleção olímpica dos EUA e deixou o Coach K tenso. Jason Thompson fez um novo contrato e também fará parte dessa rotação.

Veja o que aconteceu até agora nas Divisões Noroeste e Sudoeste.

Leste: veja o que aconteceu até agora nas Divisões Atlântico, Central e Sudeste.


Mercado da NBA: panorama da Divisão Atlântico
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Giancarlo Giampietro

O post já vai ficar imenso, então vamos direto ao assunto. A partir desta quarta-feira, os clubes da NBA começaram a oficializar os acordos que trataram nos últimos dias, em período agitado no mercado de agentes livres. Nesta quarta, resumimos o Leste. Confira o rolo em que cada franquia da Divisão do Atlântico se meteu, ou não, abaixo:

Boston Celtics: a casa do quinto brasileiro da liga, o pivô Fabrício Melo, draftado como um projeto de longo prazo de um time que joga para vencer agora. O chefão Danny Ainge cuidou bem para que tivesse bastante espaço em sua folha salarial neste mercado. Muitos esperavam uma drástica reformulação no elenco. No fim, ele manteve sua base, renovando contrato com Kevin Garnett e Brandon Bass e acertando o retorno de Jeff Green, que ficou afastado do último campeonato devido a uma cirurgia no coração. Ainda assim, o técnico Doc Rivers lamentou muito a traumática saída de Ray Allen, que decidiu se transferir simplesmente para os arquirrivais do Miami Heat. Os boatos dão conta de que o veterano ala já não se bicava com Rajon Rondo de modo algum e ainda estaria com o orgulho bastante ferido por ter sido envolvido em diversas negociações (fracassadas) de Ainge nos últimos meses.  Como compensação, chega o tresloucado e ainda eficiente Jason Terry, de Dallas.

Deron ficou no BrooklynBrooklyn Nets: O  gerente geral Billy King conseguiu segurar o armador Deron Williams, renovou com Gerald Wallac e trouxe o ala Joe Johnson em uma troca –o salário absurdo do ala pouco importa para o bilionário Mikhail Prokhorov e, mais importante, Williams admitiu durante os treinamentos com a seleção norte-americana que sua contratação pesou muito na decisão de ficar no Nets. O bósnio Mirza Teletovic, destaque no basquete espanhol nas últimas temporadas, também é reforço. Já é o bastante? Nada, King ainda está pendurado no telefone tentando encontrar algum meio de resolver a saga que virou a tentativa de contratar Dwight Howard.

New York Knicks: o time de Manhattan agora tem um vizinho barulhento nas fronteiras nova-iorquinas e  teve de se virar para se manter em evidência no mercado. Se a negociação por Steve Nash naufragou, o clube ao menos vai poder contar com os veteranos Jason Kidd e Marcus Camby em atividade no Madison Square Garden na próxima temporada, na tentativa de trazer estabilidade ao seu elenco. Os alas JR Smith e Steve Novak renovaram. Ah, e você se lembra do Jeremy Lin? O armador aceitou uma proposta do Houston Rockets, mas o Knicks tem o direito de renová-la, não importando que tenham de pagar zilhões de dólares em multas a partir de 2015. Afinal, ele já rendeu mais que zilhões de dólares para a franquia em menos de seis meses. Já o ala Landry Fields pode ser o queridinho de Spike Lee, mas nem James Dolan parece disposto a cobrir a oferta feita pelo…

Camby em sua primeira passagem pelo Knicks

Camby, há 10 anos, pelo Knicks

Toronto Raptors: Steve Nash frustrou muitos nova-iorquinos, mas partiu o coração dos radicais torcedores do Raptors, que sonhavam com sua contratação para que ele, enfim, vestisse o uniforme de Capitão Canadá.  Pior: na tentativa de detonar os planos do Knicks, Bryan Colangelo encaminhou proposta para Fields que deixou muita gente perplexa. Seu plano era sabotar as negociações dos concorrentes com o Phoenix Suns. Mal sabia ele que havia mais gente poderosa no páreo. Como consolação, o dirigente fechou a contratação de Kyle Lowry em sequência. Ele pode não ter o apelo de Nash, mas é mais jovem, marca muito mais e vem em evolução contínua na sua carreira. Ainda falta assinar com o jovem pivô lituano Jonas Valanciunas.

Philadelphia 76ers: era o último ano de contrato, valendo US$ 18 milhões, mas o Sixers decidiu que não valia esperar: resolveram anistiar o ala-pivô Elton Brand pra já, mesmo, limpando sua folha salarial ­– embora tenha ainda a obrigação de arcar com o pagamento do veterano – para investir em outros atletas, como o ala Nick Young e o pivô Spencer Hawes, que vai ganhar um aumento em sua renovação contratual. Por enquanto é isso, mas há uma tímida expectativa de que o time possa se movimentar mais nas próximas semanas.  O ala novato Moe Harkless é mais um atleta de primeiro nível para o elenco.

Veja o que aconteceu até agora nas Divisões Central e Sudeste.

Na quinta, passamos a limpo aqui a Conferência Oeste.


Rumo ao Knicks, Kidd e Camby são mais 2 vovôs a cacifar na NBA
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Giancarlo Giampietro

Aos 39 anos, um dia depois do acerto de Steve Nash com o Los Angeles Lakers, Jason Kidd foi mais um veterano a surpreender no mercado da NBA e mudar de clube. Na semana passada, ele chegou a um acordo verbal com o New York Knicks, se desligando do Dallas Mavericks pela segunda vez na carreira.

Os termos do contrato de Kidd ainda não foram divulgados, mas as informações preliminares indicam que seria algo em torno de US$ 9 milhões por três temporadas. Fazendo as contas, ele jogaria até os 42. Camby iria até os 41, já que seu contrato também é de três anos, sendo o terceiro apenas parcialmente garantido.

Jason Kidd

Jason Kidd diz adeus a Dallas

Rapidamente: Kidd vem de sua temporada mais fraca na liga, com as menores médias de minutos, pontos, rebotes e assistências em seu jogo não mais tão dinâmico. Ainda assim, para o Knicks, é uma contratação perspicaz: o armador é extremamente respeitado pela nova geração e leva para a Big Apple uma influência apaziguadora, tentando fazer a ponte entre Amar’e e Carmelo – distância que em alguns momentos do campeonato passado parecia mais larga que o próprio Rio Hudson.

Já Camby se apresenta como um ótimo defensor na reserva de Tyson Chandler, fortalecendo a rotação de garrafão do Knicks com Amar’e Stoudemire. Ele retorna ao clube pelo qual viveu grandes dias na temporada 1999, alcançando a final para surpresa geral, no lugar de Patrick Ewing.

Agora, em termos de um grande cenário, é curioso ver como os vovôs estão lucrando nestas férias. Nash, 38, vai assinar por algo em torno de US$ 27 milhões por três anos. Mesma duração do novo contrato que será firmado entre o Boston Celtics e Kevin Garnett, 36, em vínculo de cerca de US$ 34 milhões. Teve também a ‘traição’ (nas palavras de Jarret Jack, veja bem) de Ray Allen, que trocou o Boston Celtics pelo Miami Heat.

Bela “aposentadoria” para a turma, não? Falta apenas Tim Duncan decidir se segue ou não jogando. Pelo Spurs, óbvio.

Não chega a surpreender. A preparação física, os cuidados alimentares, tratamentos médicos, todo esse conjunto em torno do desenvolvimento atlético dos jogadores só evoluiu nos últimos anos. Quem quiser vai se cuidar. É recomendável que não sejam exigidos por mais de 40 minutos de jogo? Claro. Pode ser que eles quebrem a qualquer jogo? Pode.  Mas, por enquanto, se não há sinal claro que indique isso, os cheques vão sendo cruzados sem controle.

PS: Veja o que o blogueiro já publicou sobre Jason Kidd em sua encarnacão passada.


Kobe + Nash: vai ou tem de funcionar
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Giancarlo Giampietro

Kobe Bryant e Steve Nash

Kobe e Nash, agora aliados

Sabe qual foi a última vez que o Kobe Bryant jogou com um armador bom de verdade?

Foi… Tipo… Em… Hããã…

Nunca.

Não vale falar do Gary Payton. Não por ele não ter sido um craque. O que pega é que ele jogou só por um ano em L.A., e foi sob o comando de Phil Jackson num sistema que dispensava os jogadores desse ofício. Logo, também não pode responder Derek Fisher, Brian Shaw, Ron Harper, Steve Blake, John Celestand e, claro, Mike Penberthy. Sob o sistema vencedor do Lakers, não importava muito. Ainda mais com um ala como o Kobe, habilidoso no drible que só, ao lado.

Pois é.

Agora tem o Nash e o Kobe.

Eles já jogaram juntos como All-Stars , e só. De resto, foram batalhas de um contra o outro, feito grandes rivais na Conferência Oeste.

Agora vão repartir a bola, e Kobe vai ter, sim, que responder aos questionamentos que sempre rodearam a carreira do ala, algumas vezes com razão, outras vezes de modo descabido.

Vai pedir que o Kobe compartilhe a bola com Smush Parker? Não, né?

Agora, com Nash, é outra história. Trata-se de outro jogador que está acostumado a controlar a bola por um longo tempo, estando os outros atleta conscientes, claro, de que podem recebê-la a qualquer momento, precisando ficar atentos para completar a assistência.

Como essa dinâmica entre Kobe e Nash vai funcionar é uma das grandes histórias, desde já, para a próxima temporada. Diz o insider Adrian Wojnarowski, infalível, que os dois astros já se falaram por telefone na segunda-feira e até mesmo nesta terça, antecipando o acerto. O que será que falaram? O mais óbvio e prudente seria: que eles ajudarem um ao outro, um diminuir a carga do outro. São bem grandinhos para isso.

Algumas notas sobre a transação:

– Kobe e Nash foram draftados no mesmo ano: 1996. Kobe na posicão 13, pelo Hornets, logo repassado ao Lakers, e Nash na 16ª, pelo Suns.

– Aos 38 anos, Nash vai receber cerca de US$ 24 milhões por três temporadas. Se o santo não bater, ainda pode ser trocado.

– Neste ponto, não adianta muito citar a idade de Nash. Enquanto tiver Kobe em seu elenco – e ninguém pensa em trocá-lo, ok?, e seu contrato vai até 2014 –, o Lakers não pode/consegue pensar seriamente em uma renovação no elenco.

– Nash jogou muito com a bola em mãos durante a carreira e ainda tem médias de 49,1% nos arremessos de quadra e 42,8% de três pontos. Logo, com Kobe e grandes pivôs ao seu lado, pode chegar a…

PS: Veja o que foi publicado pelo blogueiro sobre o Lakers em sua encarnação passada.


Nash vai para o Lakers. Bomba! De verdade
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Giancarlo Giampietro

Coloquemos primeiro sem eufemismo: é como se o Rogério Ceni estivesse se transferindo para o Corinthians. Como se o Valdivia estivesse indo para o São Paulo. Como se o Deco deixasse o Flu de última hora para ingresar no Flamengo. Como se o Ronaldinho (já!) saísse do Atlético Mineiro para o Cruzeiro. Etc. Etc. Etc.

Ok, traduzindo da NBA para o futebol brasileiro, nada faria sentido. Mas dá para sacar onde queremos chegar, né? Ao falar da troca de Steve Nash para o Los Angeles Lakers.

Kobe e Nash agora unem esforços

Kobe e Nash agora unem esforços

Numa realidade moderna da liga em que todos são amigos de todos – Amar’e Stoudemire janta com Chris Paul, que é padrinho de Carmelo Anthony, que é melhor amigo de LeBron James, que adora o Dwyane Wade, que joga golfe com sei lá quem –, a rivalidade entre Phoenix Suns e Lakers desenvolvida nos anos 00 era uma das poucas histórias que envolviam qualquer dose de rancor.

Pelo visto, esse rancor já é passado, distante, guardado no baú. Como se a final do Oeste de 2010 já estivesse enterrada na memória de quem jogou de cada lado. Kobe Bryant e o próprio Nash inclusos.

Quando do começo das tratativas dos agentes livres, ou mesmo antes, um dos rumores que tinha voz lá na América era a aversão de Nash em relação ao Lakers. O armador canadense chegou a afirmar durante a temporada o quanto se sentiria incomodado em defender a franquia californiana, contra a qual havia travado batalhas marcantes nos mata-matas. Bem, talvez nem tão marcantes assim mais.

Se todos consideravam o Toronto Raptors e o New York Knicks, que travaram uma guerra fria, como os favoritos a contar com os serviços do armador de 38 anos, mas ainda brilhante, foi o Lakers, no fim, que levou a melhor, oferecendo algo que pode ser considerado muito baixo: duas escolhas de primeira rodada de Draft em 2013 e 2015 e duas de segunda rodada em 2013 e 2015. São todas escolhas que devem sair tardiamente nos respectivos recrutamentos de novatos.

E por que, então, o Suns fez? Pelo jeito, a franquia do Arizona estava decidida a seguir outro rumo, não importando o valor de Nash para seus torcedores e sua produção recente. E por que o Lakers? Talvez o Knicks realmente tenha relutado em incluir o ala-armador Iman Shumpert, no fim, em qualquer negociação, e o time do Vale do Sol tivesse de se mostrar forte nas negociações. Desta forma, teria optado por mandar Nash por uma “exceção de troca”, que os rivais do Pacífico tinham desde que mandaram Lamar Odom para Dallas, em vez de se contentar com Toney Douglas e só.

“Queríamos colocá-lo em uma posição que estivesse o mais próximo possível de sua família e na situação mais competitiva. Conseguimos ambas. E aí ele queria que o Suns recebesse algo de valor”, afirmou o agente do jogador, Bill Duffy, ao SportsIllustrated.com. “Vai ser algo bem interessante, muito emocionante. Do ponto de vista do torcedor, a NBA se resume a rivalidades. Mas também há pautas e reportagens. E aqui está mais uma pauta gigante numa cidade gigante.”

Mais importante, talvez: ficando em LA, Nash  também estaria em um mercado gigantesco e mais perto de suas filhas, que vivem em Phoenix, do que ficaria em New York também. Segundo o repórter Marc Stein, do ESPN.com, alguém muito próximo ao canadense, esse foi um fator decisivo na negociação, devido a um pedido do jogador para a direção – creiam, os astros da liga também podem ser humanos.

Essa foi uma autêntica bomba no mercado da NBA, bem mais inesperada e chacoalhante que a troca de Joe Johnson para o Brooklyn Nets. É um negócio que ainda vai gerar muitas ramificações, as quais o Vinte Um promete ficar atento para compreender e discutir em breve.


Mesmo sem KGB, segue a guerra fria por Steve Nash
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Giancarlo Giampietro

Quando Deron Williams divulgou sua decisão, de modo bem mais tímido que LeBron James, apenas com um logo bem tosquinho do Brooklyn Nets via Twitter, foi pura lamentação aqui no QG 21.

Mas não pelo fato de termos aversão ao Mark Cuban Mutante Russo ou por torcer mais para o Mark Cuban de verdade e seu Mavs. O chororô foi mais porque a piada ia levar menos graça.

Queríamos falar da guerra fria travada entre algumas franquias por Steve Nash. Sem o Nets na parada, não daria para meter a KGB de Mikhail Prokhorov na história.

Steve Nash

Steve Nash, de saída do Suns

Agora, com essa enrolação toda, ao menos conseguimos passar a meia-piada.

Então, como íamos dizendo… A guerra fria. Que rola entre Knicks e Raptors pelos serviços do armador canadense, surpreendentemente desprezado pelo Phoenix Suns.

Tá certo que o clube do Arizona precisa se renovar, retomar o rumo após aparentemente buscar o genocídio de seu time nos últimos anos. Aos 38 anos, no entanto, Nash ainda era seu melhor jogador, sem dar sinais de que estava diminuindo a velocidade. Se tivesse melhores cestinhas ao seu lado, poderia voltar ao topo no Oeste, era a crença.

Não foi o que pensaram e, antes mesmo de o mercado se abrir, o canadense já deixava escapar que havia compreendido o recado e que talvez sua época de Sun havia chegado ao fim, mesmo. E aí que Raptors e Knicks se animaram todos.

Por razões óbvias,no caso da franquia canadense. Para os nova-iorquinos, pode ser mais difícil de entender, considerando aquele sino-asiático que dominou o mundo por duas semanas só há alguns meses, mas o fato é que eles investiram para ter Nash, sim – ele seria o mentor de Lin e colocaria Amar’e Stoudemire para cravar todas novamente.

Acontece que Bryan Colangelo não ia deixar isso barato, não. O Knicks já havia lhe roubado Mike D’Antoni um tempo atrás. Agora queria surrupiar o Nash? Tá de sacanagem?

Pois o manda-chuva do Raptors deu um golpe daqueles. Mandou uma proposta absurda para o ala Landry Fields, xodó de Spike Lee, que deve ter caído como uma bomba no Garden. Muito menos pelo status cult de Fields, do que pelas possibilidades de negócio que os Bockers tinham para contratar Nash.

Bryan Colangelo

Bryan Colangelo

Grana por grana, Toronto tinha mais disponível para oferecer. O clube de Manhattan precisava, então, encontrar outros meios para elevar sua proposta e reduzir uma diferença de até US$ 8 milhões para convencer Nash a ficar na cidade para andar de skate não só em suas férias. Uma opção seria dar um aumento para Fields, outro agente livre, e repassá-lo para o Arizona. Agora, com a oferta canadense em mãos, suas opções ficaram bem limitadas. A não ser que queiram incluir o promissor Iman Shumpert no negócio. Oh-oh.

Foi uma cartada ousada e caríssima por parte de Colangelo, que ofereceu algo em torno de US$ 19 milhões para o ala que pode nem ser titular do Raptors na próxima temporada. Se eles querem tanto o Nash assim, talvez o retorno comercial de contar com o canadense valha a pedida.

Mas não está garantido, de modo algum, que o armador vá retornar para casa. Já tem boato indicando que o Lakers se mostra interessado. O Dallas também poderia mandar um telegrama, agora que ficou sem Deron. O Suns, vai saber?

Agora podem tirar a KGB dessa parada. Só no caso de Nash, claro.

PS: Veja o que o blogueiro já publicou sobre Steve Nash em sua encarnação passada.