Vinte Um

Arquivo : Tristan Thompson

Na contramão, Canadá deve contar com nova geração da NBA na Copa América
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Giancarlo Giampietro

Kabongo, Thompson, Joseph

Kabongo, Thompson, Joseph: três promissores talentos canadenses chegando

Aviso: este é um posto sobre a seleção canadense de basquete. Mas, antes de chegar lá, começamos a falar um pouco sobre a rotina do jornalismo online.

Só não temos imagens de bastidores! : )

É assim. Por alguns anos, este que vos escreve cumpriu a função de redator da casa maior que abriga o surrado blog, o UOL Esporte. Dentre as tarefas deste espécimes mais do que especiais, os redatores, estão as chamadas “rondas”. Toca gastar o Google até não poder mais, navegando de site para site, brasileiros e estrangeiros, em busca de alguma bomba ou daquela notinha que pode estar escondida, mas que, dependendo do enfoque, viraria algo. Coisa do tipo: buscar  alguma molecagem de Robinho no portal do diário Marca, em seus tempos de Real Madrid etc. Podem apostar que, nas redações, o Mundo Deportivo e o Sport, de Barcelona, vão bombar agora com ‘focas’ ávidos por qualquer informação sobre Neymar.

Avançando alguns anos desde aqueles tempos emocionantes – ou, nem tanto –, temos aqui este Vinte Um, que, vocês sabem, é muito mais opinativo do que informativo.

Agora, por mais impertinente que seja o condutor do blog, para dar qualquer pitaco, o jornalista deve estar, antes de tudo… Bronzeado? Bêbado? Envaidecido? Não, seus tontos, deixem disso. Tem de estar “minimamente lido”.

Para a NBA, fica fácil. Basta digitar HoopsHype.com, e tá lá. Agora, na temporada de seleções nacionais, a coisa muda um pouco de figura. A caça é mais ampla, em territórios por vezes hostis. A ronda precisa ser mais cuidadosa e persistente. As fontes nem sempre são confiáveis, nem mesmo nos sites oficiais das federações – o jornalismo em espanhol, gente, é uma coisa séria. Então fique navegando sem parar, nem que seja madrugada de domingo para segunda-feira, chegando até a conta oficial da Federação Canadense no Twitter. Vale tudo.

Lá eles estão anunciando a venda de ingressos para dois amistosos em Toronto contra a Jamaica – estamos falando, então, de dois adversários da seleção brasileira pela primeira fase da Copa América.

Bem, se o objetivo é vender bilhetes, o promotor do evento precisa de alguma atração, né? Mas como o marketing da federação fará isso se o gerente geral Steve Nash (sempre estranho escrever uma coisa dessas) e o técnico Jay Triano ainda nem anunciaram a convocação canadense? Bom, aí se quebra o protocolo um pouco para antecipar pelo menos alguns nomes. Estes aqui já foram anunciados: @Cory_Joe, @nicholaf44 e @RealTristan1.

Traduzindo: Cory Joseph, armador do San Antonio Spurs, Andrew Nicholson, pivô do Orlando Magic, e Tristan Thompson, ala-pivô do Cleveland Cavaliers. A não ser que a entidade seja processada por falsa propaganda, a equipe norte-americana, então,  vai na contramão de Brasil e Argentina e, entre os seríssimos candidatos a vaga na Copa do Mundo da Espanha 2014, já começa a enfileirar suas tropas de NBA.

E gente de NBA canadense nestes tempos é o que não falta.

Além dos três já listados, os caras têm Joel Anthony em Miami, Matt Bonner (naturalizado) em San Antonio, Kelly Olynyk em Boston, Robert Sacre em Los Angeles e o encrenqueiro Samuel Dalembert em Dallas. O ala Anthony Bennett, mais um do Cleveland, a gente nem cita aqui, por estar se recuperando de uma cirurgia no ombro. Kris Joseph, ala, acabou de ser dispensado pelo Celtics. O armador Myck Kabongo tenta descolar uma vaga em Miami.

Cory Joseph, oh, Canada

Oh, Canada: Cory Joseph está animado

Além disso, há uma turma também se refinando em grandes universidades norte-americanas, com os alas Nik Stauksas, gatilhaço de Michigan, e Dwight Powell, de Stanford, o ala-pivô Kyle Wiltjer, recém-transferido de Kentucky para Gonzaga, os armadores Tyler Ennis, de Syracuse, e Kevin Pangos, também de Gonzaga, e a sensação Andrew Wiggins, de Kansas e favorito disparado a escolha número um do Draft de 2015.

Some-se a esses jovens talentos os veteranos como o ala-pivô Levon Kendall, o ala Aaron Doornekamp e o armador Jermaine Anderson, gente que já disputou os melhores campeonatos na Europa, entre outros, e temos um grupo volumoso, com fartura para se montar uma equipe de 12 jogadores. Para o Canadá, a hora é agora.

“O basquete canadense vem se mostrando irregular há muito tempo. Agora estamos trabalhando sério para levar nosso país de volta ao mapa, e estou certo de que vamos conseguir isso muito em breve”, afirmou Joseph, em recente entrevista ao site da Fiba. “O próximo passo é ter um grande desempenho na Copa América.”

Diante de uma concorrência enfraquecida, não há motivos para eles não conseguirem isso desde já. Não é preciso mais ronda nenhuma para sacar isso.


Cavs faz aposta, contrata Bynum e agora só torce para que médicos não trabalhem tanto
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Giancarlo Giampietro

Playoffs, ou enfermaria lotada.

Ao contratar Andrew Bynum nesta quarta-feira, o Cleveland Cavaliers se coloca entre essas duas rotas alternativas. Esperando, claro, que a primeira seja aquela a ser seguida.

Sobre o pivô? Difícil ir além da seguinte condicional: “Se ele estiver inteiro, se jogar…” aí dá samba. Do contrário? Ao menos o gerente geral Chris Grant foi duro nas negociações e fez o máximo para proteger os cofres de sua franquia. Segundo consta, do montante de US$ 12 milhões acertado, apenas a metade seria garantida – o restante dependeria de algumas metas especificadas no contrato. Provavelmente quantidade de partidas, minutos, pontos, presença no All-Star Game, classificação para os playoffs etc.

Bynum + Varejão

Varejão agora não vai precisar trombar com Bynum (e outros gigantões), se tudo der certo

De modo que, embora para qualquer mortal a quantia de US$ 6 milhões já valha a aposentadoria, sombra e água fresca, para as finanças da NBA, parece uma aposta adequada. Risco meio caro, mas com a possibilidade de ter uma graaaande recompensa.

E bota grande nisso, falando de Bynum. Um dos poucos legítimos seven footers no raio da liga, e não um gigantão qualquer: de costas para a cesta, é provavelmente o jogador mais talentoso em atividade. Quer dizer, “em atividade”.

Porque o pivô não disputou um jogo sequer na última campanha, acelerando o envelhecimento de Doug Collins significativamente. O mais triste é notar que, em sua carreira, passado oito anos desde que entrou no Lakers como um adolescente em 2005, ele só foi escalado em mais de 65 partidas (nas campanhas de 82 jogos) apenas uma vez, em 2006-2007, quando participou de todas as rodadas. No ano pós-lo(u)caute, 2011-2012, teve sua melhor participação: 60 jogos de 66 possíveis, um milagre.

Nesse campeonato, ele atuou sob o comando de Mike Brown, que reencontra agora em Cleveland. Vai saber se é “bla-bla-blá” ou o quê, mas Bynum afirmou que a presença do treinador foi um grande incentivo para fechar negócio com a franquia. Sob sua orientação, teve médias de 18,7 pontos e 11,8 rebotes, matando 55,8% dos arremessos, com 35 minutos de rodagem.

Se ele chegar de alguma forma próximo desses números, o Cavs será um time a ser temido no Leste.

Desde que seus médicos tenham folga. Coisa que não vem acontecendo com frequência. Taí um clube que precisou de reforços de profissionais da medicina estrangeiros.

Na temporada passada, apenas dois atletas disputaram as 82 partidas: Tristan Thompson e Alonzo Gee. Entre suas principais figuras, Kyrie Irving perdeu 23 jogos, Anderson Varejão, outros 77 e Dion Waiters, 21. Escolha número um do Draft deste ano, o ala-pivô Anthony Bennett vem de uma cirurgia no ombro e nem vai participar da liga de verão de Las Vegas. Haja analgésico.

Para Varejão, a presença de Bynum pode ser um alívio neste sentido. Se o grandão jogar, a carga física para o brasileiro pode ser reduzida consideravelmente – ficando a dúvida se, nessa altura da carreira, ele tem a agilidade suficiente para correr com os alas-pivôs mais leves e atléticos e se manter um jogador eficiente. Até se lesionar na temporada passada, não nos esqueçamos que o capixaba vivia sua melhor fase em quadra, jogando mais centralizado, mesmo.

De todo modo, é isso: para Anderson e Cleveland em geral, eles só esperam muita saúde, antes de tudo.

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Para quem duvidava, o Cavs confirma com a contratação de Bynum: o time quer jogar pelos playoffs, sim, em 2014. Nada de acumular trunfos e de apostar no mercado futuro. Grant já havia contratado Jarret Jack como escudeiro de Kyrie Irving, um jogador versátil no ataque que pode fazer uma dupla armação interessante com o jovem astro e Dion Waiters. Bennett, apesar da pouca idade e de ter feito apenas uma temporada entre universitários, tem bagagem e era considerado um dos calouros mais preparados para jogar de cara na grande liga. Assim como o ala russo Sergey Karasev, profissional há anos e medalhista de bronze em Londres 2012. Earl Clark ainda não é um jogador formado, mas já funciona como um grande defensor e vem com a tarimba de ter testemunhado de perto toda a loucura do mundo Laker. O Cleveland quer, mesmo, o sucesso para agora.

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Para balancear melhor seu elenco, o Cavs precisa se esforçar para contratar Karasev e mais chutadores, mesmo, de imediato. A rotação de perímetro ainda é fraco e a artilharia de fora tem de ser abastecida para abrir a quadra para Bynum e Varejão.

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Seu time precisa de um ala-pivô jovem e atlético? Olho em Tristan Thompson. A gente já colocou muito “se” aqui, pensando em todo o histórico médico desse elenco, mas se Bynum e Varejão aguentarem o tranco e Bennett for tudo aquilo que a direção (e Mike Brown, que o acompanhou de perto em UNLV, onde seu filho vai jogar…), o tempo de quadra de TT pode ficar bastante reduzido. Isso depois de ele ter terminado o ano com médias de 11,7 pontos e 9,4 rebotes, evoluindo de maneira expressiva a partir do afastamento do pivô brasileiro.


Contusão no joelho breca ótimo início do “cavalo” Anderson Varejão
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Giancarlo Giampietro

Varejão, tudo pelo rebote

Varejão briga por rebote, não importando como está o joelho

O jovem pivô canadense Tristan Thompson gosta de se referir ao seu companheiro de garrafão, Anderson Varejão, como um “cavalo”.

Não no sentido de ser estabanado, faltoso em quadra, mas por sua força, seu vigor na busca por rebotes e na defesa. Disse ainda que, por isso, se pudesse, correria por eles numa disputa de turfe.

Na segunda-feira, o capixaba tentou justificar em quadra a metáfora do companheiro, quando terminou a partida contra o Los Angeles Clippers, uma vitória surpreendente por 108 a 101, com 15 pontos e 15 rebotes, mais três roubos de bola e um toco. Foi mais uma partida maravilhosa do pivô brasileiro no início da temporada 2012-2013 da NBA. E quer saber? Ele conseguiu tudo isso jogando com o joelho contundido.

Varejão sofreu uma pancada no joelho direito no primeiro quarto, mas, segundo o Cavs, acabou indo até o fim da partida seguindo a adrenalina do momento. Aquela coisa: quando você está quente, empolgado e ingora qualquer “probleminha” físico porque não quer sair de quadra.

Acontece que, depois do jogo, Varejão viu o joelho inflamar, o que acabou lhe afastando do confronto com o Golden State Warriors na quarta. Agora a franquia não sabe dizer quando o pivô vai estar disponível para retornar. Lembrando: saúde foi eleita (democraticamente por um blogueiro) como a palavra-chave para o brasileiro nesta temporada. Com apenas uma semana de campeonato, ele já tem de lidar com a primeira decepção.

Se já não fosse o suficiente para o técnico Byron Scott, o time ainda perdeu o reserva imediato do capixaba no mesmo jogo. O calouro Tyler Zeller, que vinha se integrando bem ao elenco e oferecendo bons minutos vindo do banco, sofreu uma fratura na face. “Tyler estava jogando muito bem. Sabemos como Andy estava jogando. É incrível. Você não apenas perde dois de seus melhores jogadores, mas perde também muito em tamanho”, disse o treinador.


Nash tenta se redimir com canadenses e transformar o país em uma potência
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Giancarlo Giampietro

Steve Nash partiu o coração dos fervorosos torcedores do Toronto Raptors há algumas semanas, ao acertar sua transferência para o Los Angeles Lakers, em vez de um tão aguardado retorno para casa. Snif.

De certa forma, foi mais um ato do armador a frustrar quem gosta do basquete no Canadá, após mais de oito anos de distanciamento da seleção nacional. Se ele tivesse aceitado liderar o Raptors nas próximas temporadas, essas seguidas decepções poderiam ser facilmente esquecidas. Mas não deu. Snif-snif! Abre o berreiro!

Steve Nash, cartola no Canadá

Aos 38, Nash agora tem um outro uniforme para defender o Canadá. Bacana o lenço vermelho, né?

Para justificar esta ausência, Nash afirmava que não poderia mais emendar as férias da NBA com as atividades dos torneios Fiba. Que seu corpo não aguentaria. Tendo em vista sua forma física aos 38 anos, do ponto de vista profissional, pessoal, é complicado questionar sua opção.

Não que ele fosse obrigado a se apresentar, e tal, mas a gente sabe muito bem o quão pesada ficou a barra do Nenê por estas bandas nos últimos anos até ele jogar agora em Londres, né? Agora imagine o nível de apego e dependência dos canadenses com Steve Nash, alguém muito mais qualificado e, pior, insubstituível. A dor é insuportável. Pense nas músicas de Bryan Adams, Alanis Morissette e Avril Lavigne. Agora multiplique por dez. Pesado.

Agora, a partir desta semana, esse genial jogador tenta se redimir de alguma forma com seus patrícios basqueteiros, começando para valer no cargo de gerente geral da seleção masculina, num cargo parecido com o de Vanderlei aqui no Brasil. A primeira decisão foi a contratação de Jay Triano para o cargo de técnico. Triano, hoje assistente do Blazers, não foi muito bem como o comandante do Toronto Raptors na NBA, mas tem muita experiência no mundo Fiba, tendo sido um scout da seleção dos EUA por anos.

Seu desafio maior: aglutinar as hordas e hordas de talento que o país vem produzindo nos últimos anos, para tentar resgatar o respeito que o programa teve no começo da década passada. Tipo, quando o próprio armador entrava em quadra para liderar a equipe.

Para isso, Nash organizou um encontro de alguns de seus principais jogadores e apostas para esta semana. Seria o ponto de partida pensando no Mundial na Copa do Mundo da Espanha em 2014 e nas Olimpíadas do Rio-2016.

A lista inteira de convidados ainda não está clara, mas a imprensa canadense dá como certa ao menos as presenças do ala-pivô Tristan Thompson, do Cleveland Cavaliers, e do armador Cory Joseph, do San Antonio Spurs, além dos adolescentes Tyler Ennis (armador) e do prestigiado Andrew Wiggins (ala). Os dois meninos eram destaques da equipe  sub-18 que esteve em São Sebastião do Paraíso neste ano e que tiveram seus planos de desafiar os Estados Unidos na final frustrados pelo Brasil. Ops.

Andrew Wiggins, Canadá

Andrew Wiggins é a grande aposta canadense

Mas estes são apenas quatro nomes badalados de um grupo muito volumoso e de prestígio em cenário internacional que o Canadá pode contar. Realmente volumoso.  Contem aí veteranos como Joel Anthony, do Miami Heat, e Matt Bonner, o foguete ruivo do Spurs, recém-naturalizado – Sam Dalembert, que aprontou muito em 2007 e 2008, estaria fora. Também pode somar o ala Kris Joseph, companheiro de Fabrício Melo em Syracuse e agora no Boston Celtics. Ou o ala-pivô Andrew Nicholson, do Orlando Magic. Ou os armadores Mick Kabongo e Kevin Pangos, em atividade em times de ponta do basquete universitário norte-americano, respectivamente Texas e Gonzaga, que também revelou o pivô Robert Sacre, draftado em junho pelo Lakers.

Já deu quase um time inteiro só nessa rápida passadela, mas, juntando as peças de relatos de torneios e eventos de base dos últimos anos, teria muito mais para citar. A ponto de, mesmo com eventuais desistências, ser quase certa, ao menos em termos de nomes, a composição de uma grande equipe lá no Norte da América.

Só fica a dúvida sobre qual será o nível exato de ascendência de Nash sobre seus compatriotas. Sabemos que ele é um admirador sério do legendário Wayne Gretzky, ídolo do hóquei canadense e alguém que, suponho, deve deixar Adams, Alanis, Avril e Nelly Furtado no chinelo em termos de popularidade nacional. Nesse nível acho que só o Rush e o Neil Young. Teria o agora cartola esse tipo de influência? Como convencer os jovens recrutas a embarcar numa viagem que ele próprio recusa desde 2003?

Steve Nash, armador canadense

Os bons tempos de Nash vestido de vermelho

A diferença, a seu favor, é que as futuras estrelas da seleção canadense dividiriam responsabilidade, se desgastariam menos. Para quem se lembra do time olímpico de Sydney-2000 ou do Pré-Olímpico de San Juan-2003, a seleção dependia muito da criatividade do armador para jogar de igual para igual contra os principais times do continente. Desta vez, se pelo menos metade do contingente disponível aceitar as convocações, muda o cenário.

Isto é: para quem já comemorava o possível desmonte da República Dominicana sem John Calipari e torce desesperadamente pela aposentadoria dos craques argentinos, melhor começar a reservar desde já algumas horas  de secador também contra os homens de vermelho e Nash.

Por mais que os seguidores do Raptors e da seleção deles já estejam irados de tão tristes.