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Convites para o Mundial: quais os prós e contras dos principais candidatos?
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Giancarlo Giampietro

Times do Mundial 2014

A Fiba abriu o jogo, ou pelo menos um pouco dele, ao divulgar nesta semana quais os critérios que seus dirigentes vão considerar para escolher os últimos quatro times classificados convidados para completar a Copa do Mundo de basquete Espanha 2014. Para que não viu, aqui está no site oficial (ou traduzido aqui pelo Basketeria). É uma forma esdrúxula de se definir os times participantes de um campeonato, claro, mas são estas regras, e não há muito o que fazer.

O que conta mais? Tamanho de mercado ou resultados esportivos? Conexões políticas ou popularidade de suas ligas? É muito complicado encontrar um senso comum aqui, numa lista realmente extensa para se avaliar num esboço do que estará na mesa para as próximas reuniões de cúpula da entidade – nos dias 23 e 24 de novembro em Buenos Aires e nos dias 1º e 2 de fevereiro de 2014 em Barcelona. O encontro na capital argentina pode fazer uma primeira peneirada entre todos os candidatos, mas a escolha final ficará mesmo para o encontro na Catalunha.

Claro que tudo pode se resumir a meramente quem pagar mais. Será que o cheque com mais dígitos vai levar? Pode ser que sim, embora não digam isso abertamente. Veja o que diz a federação em seu comunicado: “As confederações nacionais que decidirem colocar suas seleções como candidatas ao convite podem fazer doações. A quantia arrecadada será usada para a promoção mundial do basquete por meio da Fundação Internacional de Basquete da Fiba (IBF, na siga em inglês)”.

Mas, aqui, neste exercício, vamos supor que essa “doação” não será o fator mais decisivo – até porque um país talvez possa não oferecer muito dinheiro, mas sua mera presença no torneio já elevaria suas economias (oi, China). Então é hora de discutir a realidade dos principais candidatos de acordo com os critérios expostos pela federação e ver quais são as chances do Brasil nessa. Imagino que não teremos nenhum convidado fora do seguinte grupo:

Rubén abatido

Será que vai, Magnano?

Brasil
Prós:
sede das Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016 – seria interessante para a Fiba fazer uma Copa do Mundo sem contar com o anfitrião olímpico? Participou em todas as edições do Mundial. Muitos jogadores de NBA. Quinto lugar nos Jogos de Londres 2012. Sede do Mundial feminino de 2006 (com muitos problemas). Engajamento do governo na fomentação da modalidade. Uma das sete maiores economias do mundo. Décimo no ranking mundial.

– Contras: péssima campanha continental, com nenhuma vitória em cinco jogos. Constantes desfalques em suas seleções, embora em Londres tenha reunido força máxima. Liga nacional se consolidando, mas ainda muito aquém de seu potencial. Ginásios vazios.

Canadá
Prós: um vasto grupo de jogadores na NBA – e, melhor, jogadores engajados no programa. Seria um modo de vender uma nova geração de estrelas em escala global. De modo que seria de bom tom colocá-los no Mundial já para dar exposição, incentivar e acelerar o progresso de um projeto bastante promissor. Fora de quadra, registre-se que esta é uma das 15 maiores economias do mundo.

Contras: resultados muito fracos desde a aposentadoria de Steve Nash (ficaram, por exemplo, na 22ª posição no último Mundial, um horror, e nem disputaram o de 2006). Mesmo historicamente seu retrospecto não chega a comover: na Copa América, para constar, conseguiram duas pratas e três bronzes – estão na 15ª posição do ranking mundial. Em termos de popularidade, o Toronto Raptors tem uma das torcidas mais fiéis e/ou raivosas da NBA. Vancouver estaria interessada em acolher um novo clube. Mas a modalidade ainda está bem distante do hóquei, claro.

China
Prós: precisa mesmo? Então vamos lá: não queira ser você o contador que vá fechar uma planilha de Excel de um torneio sem os chineses. Vai ficar tudo no vermelho, se comparada com a edição de 2010. Especialmente contando a audiência. Porque não só estamos falando de bilhões de chineses no total, mas de que, nesse mundaréu de gente, estão muitos, mas muitos, mesmo, aficionados pelo esporte, ainda que ele não tenha o prestígio de um pujante badminton. Se não bastasse, um dos patrocinadores da Copa é chinês.

Contras: olha… Difícil, hein? Só mesmo o fiasco que foi a campanha da seleção no Campeonato Asiático, no qual ficaram com uma péssima quinta posição, atrás de Taiwan. Maior humilhação que isso não tem. Mas foi apenas um acidente de percurso: de 1975 a 2007, os caras ganharam 14 de 16 competições continentais, tendo só perdido a hegemonia em tempos recentes para o Irã. Estão em 12º no ranking.

Grécia
Prós: uma potência na modalidade durante as últimas décadas. Vice-campeões mundiais em 2006. Campeões europeus em 2005. Bronze continental em 2009. Liga nacional caloteira, mas com clubes de muito prestígio, com o Olympiakos sendo o atual bicampeão da Euroliga. Uma nação doente pelo basquete – ainda que podemos dizer que eles, na verdade, são doentes por tudo e qualquer coisa. Acolheram o Pré-Olímpico mundial de 2008, o Mundial de 1998 e o Mundial Sub-19 de 2003. Quinto melhor no ranking da Fiba.

Contras: resultados recentes que ficam aquém do que vinham produzindo. Ficaram fora dos Jogos de Londres 2012, ficaram em décimo no último Mundial, sexto no EuroBasket de 2009. Neste ano, terminaram o campeonato regional apenas com a 11ª posição, ficando atrás até mesmo da Finlândia e da Bélgica (!?) e empatados com a Letônia na lista de times fora da zona de classificação para a Copa do Mundo. Jogadores gabaritados, mas de pouca expressão internacional além de Vassilis Spanoulis. Economia numa crise profunda que se arrasta há anos. Forte concorrência europeia pelos convites.

Clássico é clássico

Grécia e Turquia estão na briga por uma vaga. Mais rivalidade

Itália
Prós: tem uma liga que é historicamente uma das melhores do mundo. Os azzurrinos fizeram um excelente início de EuroBasket, mostrando enorme potencial, mas acabaram desandando da segunda fase em diante, sofrendo três dolorosas derrotas nos mata-matas. Apesar do desfecho decepcionante, apresentaram uma geração empolgante – que poderia muito bem receber uma forcinha da Fiba, para ver se engrenam de vez. Estrelas da NBA disponíveis que se juntam a jovens talentos para as ligas europeias. Uma das dez maiores economias do mundo e um mercado importante para patrocinadores da Copa do Mundo. Sediaram o EuroBasket feminino em 2007.

Contras: esse própria derrocada na reta final do EuroBasket, mas, antes disso, o significativo fiasco de suas campanhas desde a prata olímpica obtida em Atenas 2004: ficaram fora do último Mundial e das últimas duas Olimpíadas, amargando o 21º lugar na lista da Fiba. Forte concorrência europeia pelos convites.

Nigéria
Prós: poderia ser um convidado estratégico para a Fiba se houver algum interesse de intensificar a popularidade do esporte no continente africano. Muitos jogadores talentosos, alguns de NBA, que se comprometeram com a federação local nos últimos anos, premiados com uma surpreendente classificação para os Jogos de Londres 2012.

Contras: pouca rodagem em torneios de grande porte (jogaram apenas dois Mundiais, em 1998 e 2006) e uma economia pouco atrativa para investidores e patrocinadores. Instabilidade da confederação põe em dúvida a continuidade do projeto desenvolvido. Obviamente o azarão aqui, assim como seria a Tunísia, campeã continental em 2011 que também acabou eliminada neste ano.

Kiriklenko x Yi Jianlian

AK e Yi estarão na Copa do Mundo? Muito provável que sim

Rússia
– Prós: uma seleção de enorme tradição no basquete (se considerado o retrospecto soviético, ainda que os lituanos possam dizer uma coisa ou outra a respeito). Campeões europeus em 2007, bronze em 2011. Assim como levaram o terceiro lugar nas Olimpíadas de Londres 2012, mas oscilando muito. Andrei Kirilenko é uma superestrela europeia e presença obrigatória em qualquer clipe durante as transmissões de TV elaboradas pela Fiba. Uma das dez maiores economias do mundo.

– Contras: a despeito do tamanho do país, de suas pretensões no âmbito de política de esporte, sendo a sede da próxima Copa do Mundo de futebol, nunca sediaram um torneio de ponta da Fiba, nem no feminino. Extremamente dependentes de Andrei Kirilenko. Pífia campanha no EuroBasket (21º lugar).

Turquia
– Prós: alto investimento recente em competições da Fiba, sendo a sede do Mundial de 2010 e a futura sede do Mundial feminino, em 2014. Uma liga com forte poder econômico e grandes clubes. Uma companhia do país é a principal patrocinadora da Euroliga. Grande popularidade local, com clubes gigantes. Atual vice-campeão mundial (em casa, diga-se) e sexto colocado no ranking mundial. Jogadores com selo de NBA. Uma das 20 maiores economias do mundo. Posição  geográfica estratégica com território dividido entre Europa e Ásia. Estão em sexto no ranking mundial.

Contras: um tenebroso 17º lugar no EuroBasket, com um time desconjuntado – algo recorrente nas últimas campanhas, com uma disputa de egos notória, problemas que resultam em campanhas igualmente fracas nas últimas edições, não passando do oitavo lugar desde o vice-campeonato continental de 2001. Força da modalidade no país independe dessas participações nos grandes eventos.

Venezuela
Prós: ambição já elogiada pela Fiba para receber torneios da entidade, como a Copa América deste ano e o Pré-Olímpico mundial do ano passado. Liga nacional é uma das mais fortes do continente.

Contras: poucas estrelas, ou nenhuma estrela além de Greivis Vasquez. Só participou de uma edição das Olimpíadas (1992) e de três Mundiais (1990, 2002 e 2006), sem nunca ter ficado entre os dez primeiros colocados nestes torneios. Só tem duas medalhas em Copas Américas (prata em 1992 e bronze em 2005). Falhou em obter a vaga mesmo jogando em casa. Tem o pior ranking desta lista, em 28º.


Parker faz terapia com título europeu apenas 3 meses após decepção em Miami
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Giancarlo Giampietro

Tony Parker e os Bleus comemoram

Tony Parker arranjou um bom motivo para celebrar em quadra após a depressão de junho

A gente não sabe como anda a cabeça de Gregg Popovich nestes dias, mas sobre Tony Parker podemos tranquilamente dizer que é, hoje, um dos caras mais felizes do mundo. O armador francês ignorou qualquer tipo de “recomendação” de seu treinador do San Antonio Spurs, decidiu encarar o EuroBasket aos 31 anos, mesmo com todo o desgaste – físico e emocional – que viveu na temporada passada da NBA e viu seu esforço premiado com um saboroso primeiro título continental.

Ok, obviamente esta não foi a primeira grande conquista da carreira do francês, que já ganhou o título da liga norte-americana em três ocasiões, sendo o melhor jogador das finais de 2007. Mas algo que me diz que soa muito melhor para o armador a combinação de “silenciar a fanática torcida eslovena, dominar um batalhão de armadores de espanhóis e fechar a conta contra a Lituânia” do que “entortar os velhacos Eric Snow e Damon Jones” na decisão.

Nos mata-matas, especialmente nas quartas e nas semifinais, Parker aprontou como o diabo em quadra e comandou uma talentosíssima seleção a um merecido e demorado título. Uma tremenda recompensa, considerando o esforço que fez nos últimos dias. Vejamos: dos grandes astros europeus trintões, foi um dos poucos a se apresentar para a disputa, enquanto gente como Dimitris Diamantidis, Juan Carlos Navarro, Pau Gasol e Dirk Nowitzki ficou fora.

Aqui, não se trata de uma crítica a essas craques que já se sacrificaram muito nos torneios Fiba durante a década passada e sofreram bastante com problemas físicos nas últimas temporadas, tendo um ou dois motivos razoáveis para pedir dispensa. Mas, antes disso, vale como uma nota de destaque para o francês, que também tinha tudo para abrir mão da competição, precisando de descanso para as articulações e, especialmente, para a cabeça, após a dolorida derrota para o Miami Heat.

Embora já pareça uma eternidade (né?) desde que testemunhamos os acontecimentos da final histórica da campanha 2012-2013 da NBA, só se passaram três meses e dois dias entre o Jogo 7 em Miami e o duelo França x Lituânia deste domingo. Muito pouco. Mas Parker decidiu fazer terapia em quadra e, ao lado do melhor amigo Boris Diaw e de Nando De Colo, pôde celebrar uma conquista que só pode ser reenergizante, ainda que às vésperas do início de mais um training camp pelo Spurs, na (glup!) Academia da Aeronáutica, pela qual Popovich se formou em 1970, lá numa época em que a Guerra Fria ainda era meio assustadora.

Os treinos pelo clube texano, aliás, recomeçam já na próxima segunda-feira, dia 30 de setembro. Isto é, não sobram nem dez dias para o armador respirar. Por isso, a princípio, Popovich, sempre muito metódico, controlador em sua abordagem de gestor, se manifestava preocupado com o eventual cansaço, para ficar num eufemismo, que poderia arrebatar seu francês favorito.

Agora, por outro lado, deve se sentir intimamente aliviado por não ter forçado a barra para vetá-lo – aliás, seria uma luta em vão também, pois o jogador já fez muito pela franquia, é bem grandinho e tem o direito de se preparar do modo como bem entende. No coração generoso do treinador, deve haver espaço para comemorar o fato de que ao menos três de seus rapazes conseguiram celebrar por alguma coisa relacionada ao basquete. E para Parker obviamente não foi qualquer coisa.

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Parker terminou o EuroBasket com médias de 19 pontos, 3,3 assistências, 2,1 rebotes e 50,7% nos arremessos, sendo eleito o MVP do torneio (veja sua ficha completa aqui). Mas a melhor notícia para Popovich, mesmo, talvez sejam os 29,6 minutos que ficou em quadra. Ainda que tenha disputado 11 partidas, algumas muito estressantes, no geral o astro foi preservado pelo técnico Vincent Collet.

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Ocupando o cargo desde 2009, Collet, 50, que não é treinador exclusivo da seleção francesa, ganhou uma justa renovação de contrato: seu vínculo com a federação agora vai até as Olimpíadas do Rio 2016.

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A enxurrada de franceses que invadiu a NBA durante a última década só serviu para atestar o potencial atlético de seu basquete. A coisa começou com Parker – se preferirem uma abordagem realmente cronológica, teríamos de lembrar o tenebroso Jerome Moiso nos anos 00 –, passou por Diaw, chegou a Batum e, no meio do caminho, envolveu uma sacolada de pivôs crus, mas fisicamente impressionantes. Entre eles, Alexis Ajinça, ele que, em Charlotte, já foi uma das milhares de vedetes de Larry Brown, para ser, pouco depois, prontamente desprezado pelo vitorioso e genioso treinador.

Não há como assistir o esguio pivô em quadra e não ficar impressionado – ele é praticamente a definição do termo “potencial” no basquete. Uma envergadura absurda e muita agilidade para alguém de seu tamanho. Neste EuroBasket, ele entrou na fogueira, cobrindo emergencialmente os desfalques de Joakim Noah, Ronny Turiaf e Ali Traoré e deu conta do recado, com médias de 9,1 pontos, 7 rebotes e 1,3 toco em apenas 19,2 minutos. Sua presença debaixo do aro foi importantíssima para solidificar a defesa dos campeões europeus e, no ataque, ele também se mostrou surpreendentemente eficiente para aproveitar a rebarba do que seus companheiros mais talentosos criavam, convertendo 54,5% de seus arremessos.

Ajinça foi draftado pelo Bobcats em 2008, quando, num destes treinos privados de última hora, encheu os olhos de Brown. A ponto de o técnico torrar o saco de seus patrões para que comprassem uma escolha extra na primeira rodada – a 20ª – para adquiri-lo. No total, em duas temporadas, o jovem pivô acabou jogando apenas 212 minutos pelo time de Charlotte. Trocado para o Dallas Mavericks e, depois, para o Toronto Raptors, teve de voltar para casa em 2011 com a confiança em frangalhos. No EuroBasket, mostrou estar, enfim, no caminho certo. Vale observá-lo na próxima temporada europeia.


Semifinais têm histórico apimentado. E segue o torneio olímpico
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Giancarlo Giampietro

A agenda olímpica está bem apertada no QG 21, o ritmo está um pouco mais lento do que deveria, mas… Mas… É isso, tá?

Bem, o Brasil está eliminado, mas isso não quer dizer que a graça acabou. Para quem curte o basquete, não importando as cores do uniforme, tem muito mais o que se assistir em Londres-2012.

Nocioni e Scola para o rebote

A semifinal histórica de Atenas-2004

A Argentina vai fazer de tudo para catimbar e pressionar os Estados Unidos. Um time é claramente superior ao outro. Mas as vitórias históricas – de dez, oito anos atrás, vá lá –, a milonga, a experiência, o orgulho reforçado pelo triunfo sobre os arquirrivais… Todo esse pacote pode dar aos nossos vizinhos pelo menos a chance de sonhar. Chance mínima, improvável, mas quem vai dizer que é impossível?

A questão para o Team USA é apenas como encarar as provocações e golpes baixos já desferidos na primeira fase e nos amistosos: servem de mais combustível ou podem atrapalhar de alguma forma?

Na outra semifinal, temos a amada, venerada e respeitada Espanha.

Ou nem tanto.

Rússia, campeã do Eurobasket-2007

Título russo em Madri. Isso aí

Sempre que eles pisarem em quadra neste torneio – e, pela repercussão, deve durar pelo menos mais um ano –, os irmãos Gasol & cia. de craques serão cobertos sobre a suposta entrega de jogo contra o Brasil. E, na verdade, a partir deste post, a tentação é de abrir mão de qualquer pudor a respeito. Tirando os espanhóis, não há quem venha a público para defender/desmentir o papelão que fizeram. No fim, uma geração vitoriosa dessas pode ser marcada por uma tremenda de uma bobagem.

Sobre o confronto em si com os russos, há muito em jogo. Em 2007, já com David Blatt no comando, os ex-comunistas chocaram a Espanha inteira vencendo os anfitriões na final do Eurobasket, em pleno Palacio de Deportes de Madri, não se esqueçam. Foi uma vitória heróica e dramática por 70 a 69, com o decisivo norte-americano JR Holden. Os espanhóis venceriam as duas edições seguintes do torneio, mas algo me diz que eles trocariam as duas taças por aquela perdida. E, vejamos, na primeira fase, deu Rússia novamente, né? Derrota que empurrou os ibéricos a tomarem aquela decisão supostamente fatídica e lamentável.

Pimenta não falta.