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Copa Intercontinental: o Real Madrid jogador a jogador
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Giancarlo Giampietro

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Breves notas sobre o elenco galáctico do Real Madrid, que enfrenta o Bauru nesta sexta-feira e no domingo, pela Copa Intercontinental. São peças que se encaixam muito bem. Ao contrário do que muitas vezes acontece no futebol, o orçamento milionário do basquete merengue (estima-se que na casa de 25 milhões de euros) procura grandes nomes que se encaixam em quadra. O técnico Pablo Laso prefere um time leve e arrojado, que coloque pressão em cima da bola e procure desestabilizar a armação do adversário. Mas também pode recuar e proteger sua cesta em uma batalha mais física no garrafão. Tem chute exterior, jogadores capazes de quebrar a linha defensiva e estrelas solidárias. É um esquadrão:

Sergio Rodríguez: basicamente, se você precisa de um armador para incendiar o jogo, não há melhor na Europa, devido ao seu combo de instinto, visão, drible, ginga e chute. Mais sobre ele aqui, num texto do ano passado, ou em outro de 2013, mas que ainda se sustentam. Ele está jogando muito há tempos.

>> Qual Real Madrid chega para a Copa Intercontinental?
>> Bauru admite que não fez preparação ideal para o torneio
>> A ajudinha de Paco, o não a Larry e a rivalidade com Mogi

 

Sergio Llull: talvez tenha feito sua melhor temporada no ano passado. Por isso o Houston Rockets estava preparado para lhe oferecer uma bolada. Por não ter tanto controle de bola assim, ao menos quando comparado a Rodríguez, mas por ser mais alto e físico, se encaixaria perfeitamente ao lado de Harden. Explosivo em suas infiltrações, com bom chute exterior, ainda que possa forçar um pouco diante de defesas mais bem plantadas. Movimenta os pés com muita rapidez na defesa e põe muita pressão em cima do drible. Desarma e parte com perigo em quadra aberta.

Muito da força do Real vem de sua dupla de armadores, que tão bem se complementam. Dão velocidade ao time e atacam desde o primeiro instante

Muito da força do Real vem de sua dupla de armadores, que tão bem se complementam. Dão velocidade ao time e atacam desde o primeiro instante

Rudy Fernandez: ala muito atlético que salta do chão e avança rumo ao aro flutuando feito uma pluma. Joga acima do aro e sabe usar essa impulsão também para dar tocos improváveis vindo do lado contrário. Dá a impressão de chutar tão bem a partir do drible como com os pés plantados. Está sempre atento à linha de passe. Também representa um terror em quadra aberta. Alas mais altos e fortes podem lhe causar problemas nos arredores do garrafão. Resta saber como estão suas costas. Teve atuação limitada no EuroBasket, mas foi até o final. Tendência é que seja preservado, apesar de Jeffrey Taylor estar fora. Um baita de um mala em quadra, porém. A ver se faz algo que peça vaias da torcida.

Jaycee Carroll: um gatilho mortal. É como se fosse um Steve Kerr mais arrojado, com maior capacidade para por a bola no chão e chutar em movimento. Entende suas limitações, porém, é dificilmente vai chegar até o aro,  a não ser que tenha o corredor aberto. Marcador sério e competitivo, apesar do físico nada imponente.

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Jonas Maciulis: uma parede ambulante. Ala muito forte e que joga duro. Tem mãos velozes, bom ladrão de bolas, mas a movimentação lateral não impressiona. É menos eficiente quando tem de driblar em meio ao tráfego, por não ter tanto jogo de cintura. Lituano, sim, mas um arremessador irregular. 🙂

Via Twitter do tampinha Facundo Campazzo. A legenda do armador falava alguma coisa sobre... Huevos

Sim, ele tem… Huevos

Andres Nocioni: precisa mesmo descrever? Está desfrutando de uma das benesses de vestir a camisa do Real aos 35 anos. Num time com tanta mão-de-obra qualificada, não precisa carregar uma carga muito pesada, tendo chegado à Copa América em plena forma. Minutos reduzidos, sem muita responsabilidade de criar como nos tempos de Laboral, pode se dedicar às pequenas coisas que tão bem realiza. Mas o mais interessante que o veterano Chapu nos mostra é que sua ferocidade e malandragem e toda a lenda que se criou ao seu redor podem desviar a atenção para o fato de que é um tremendo jogador de basquete, muito bem fundamentado para compor qualquer linha de frente do mundo. Mais sobre o que ele fez na temporada passada pelo Real você pode ler aqui.

Felipe Reyes: o coadjuvante eterno da geração dourada espanhola, mas que não só sobrevive como segue ultraprodutivo, a despeito de sua discrição. Tem mãos enormes e finaliza tão bem como Scola quadro próximo da tabela, mesmo com impulsão reduzida. A diferença é que o argentino tem um jogo de pés bem mais criativo. Excelente reboteiro ofensivo. Só não esperem que jogue como um garçom. Na defesa, é vulnerável longe do garrafão e não oferece proteção ao aro, mas costuma se posicionar bem para fechar espaços.

Gustavo Ayón: saiu no blog texto recente sobre ele a serviço do México. Tem outro lembrando sua atuação pela Copa do Mundo. Pelo Real, obviamente não é tão exigido.

Sobre os reforços Trey Thompkins, Jeffery Taylor e Willy Hernangómez, as observações aqui.

Por fim…

O garotão Doncic já teve seus momentos com o time brasileiro

O garotão Doncic já teve seus momentos com o time brasileiro

Luka Doncic: nascido em 28 de fevereiro de… 1999. Sim, a maravilha eslovena tem apenas 16 anos de idade. Mas já está acostumado a jogar com gente mais velha, tendo feito a rapa com o Real sub-18 no ano passado, ao lado do espigão brasileiro Felipe dos Anjos (que chegou a jogar na pré-temporada do Real, mas não veio a São Paulo. É um projeto ainda é precisa ser blindado.) Doncic é um armador de 1,98m (ou mais…) e dinâmico. Contra a garotada, está sempre flertando com o triple-double, entrando no garrafão como bem entende. Entre os adultos, a coisa muda, e seu chute exterior ainda precisa de um bom trabalho para ser efetivo. Vai ser interessante acompanhar: Laso vai dar minutos para ele?  Só se o jogo estiver definido?

Para ler todo o conteúdo que o blog já escreveu sobre o Real Madrid, e não é pouco, clique aqui.


A 11ª vitória seguida da Lituânia. E uma dúvida sobre o Brasil
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Giancarlo Giampietro

Naquele que foi seu melhor jogo, Larry mal foi usado no segundo tempo. E aí?

Naquele que foi seu melhor jogo, Larry mal foi usado no segundo tempo. E aí?

Por 18 minutos, o Brasil foi soberano em quadra com sua defesa, mas também aproveitando bem seus ataques. Restando precisamente 1min57s no cronômetro do primeiro tempo, o time vencia por 38 a 21, numa exibição verdadeiramente impressionante contra uma fortíssima Lituânia. Um rival que havia vencido seus dez primeiros amistosos rumo ao Mundial.

Acontece que, dali para a frente, os vice-campeões europeus foram paulatinamente entrando no jogo. Do instante em que Tiago Splitter anotou dois pontos em uma bandeja em diante, os caras venceram por 43 a 23 e chegaram a uma poderosa marca de 11 vitórias em 11 partidas-teste. Foi 64 a 61 o placar final.

São só amistosos, é verdade. Mas vá falar isso para os lituanos. Com 100% de aproveitamento – tendo batido Austrália, Eslovênia, Grécia e Finlândia (duas vezes) –, caminham para lá de confiantes em suas possibilidades.

Para a seleção de Magnano?

Há o que se pensar, sem poder tirar muitas conclusões. Sinto dizer.

Essa derrota poderia muito bem entrar na lista daquelas do “como” – em “Como diabos eles perderam (também) esse jogo?!”, numa pergunta já um tanto disseminada por estas bandas.

Seria uma conclusão fácil, mas um tanto precipitada.

Antes de se concentrar no que se passou em quadra, é preciso entender que a Lituânia deve aparecer acima do Brasil em cada oito ou nove listas de favoritos ao pódio desta Copa do Mundo. Na minha está, e isso apenas quer dizer que é uma seleção forte pacas, com uma rotação robusta, cheia de gente que atua nas grandes ligas europeias há muito, muito tempo, com extensa rodagem experiência e fundamentos excelentes.

Além do mais, não foi um jogo típico da fase do bumba-meu-boi brasileiro, com altos e baixos alternados a cada cinco minutos. Não sei se serve de consolo, mas o Brasil teve nesta quinta 18 grandes minutos e outros 22 não muito bons, mas sem oscilações dentro desses períodos.

Então o que acontece, para levar uma virada dessas?

Acredito que ela ocorreu por dois motivos (fora o fato de eles, do “1 ao 11” – ou, do 4 a 15, pra ficar na numeração Fiba, são tecnicamente superiores):

1) sinceramente, parece que a Lituânia foi pega de modo desprevenido pela intensidade do Brasil na primeira etapa. Não quer dizer que estavam de corpo mole. Mas talvez não estivessem exatamente preparados para o adversário. E aí a gente pode ir longe também: os jogadores brasileiros não são nada desconhecidos. A base é a mesma de Londres 2012. E foram os rapazes tupiniquins que tiveram de viajar para a Europa, se adaptando ao fuso. Então que história é essa de ser pego de calça curta? São pontos todos válidos. Mas, bem, por outro lado, se tratava de um amistoso, né? Neste caso, para um time que já disputara dez partidas – o dobro de seu adversário. Poderiam não estar cansados, mas talvez relaxados? E que talvez nem conheçam tão bem assim, em detalhes, o funcionamento da seleção nacional, embora saibam muito bem como um Tiago Splitter, por exemplo, gosta de atuar? Enfim, foi essa minha impressão. Que, após o intervalo, eles entraram prontos para responder – e conseguiram.

2) O próprio conceito de amistosos e fase de testes em si: até que comecem os jogos para valer, você nunca sabe ao certo quem está escondendo cartas e, ao mesmo tempo, experimentando, ou não. Acreditar nesse tipo de situação também depende de algumas questões levantadas acima: o quanto times tão em evidência como Brasil e Lituânia têm para esconder? Uma ou outra jogada marota? Propostas inteiras de jogo? Não sei bem. Mas o Brasil, por exemplo, não acelerou muito seu ataque em transição, mesmo sendo um time mais veloz em basicamente todas os confrontos particulares, de jogador com jogador. Além disso, Magnano em nenhum momento do segundo tempo repetiu a formação que havia dado mais certo no segundo quarto, justamente quando sua equipe abriu larga vantagem. Ao passo que, do outro lado, a Lituânia também só colocou um quinteto efetivamente fortíssimo nos chutes de três pontos, com Simas Jasaitis, Jonas Maciulis e Ksystof Lavrinovic (ou “Lavrinovic-K”, daqui para a frente) no terceiro quarto – e, vejam só, foi quando cortaram a diferença para mais da metade. Mesmo que as bombas não tenham vindo, eles já representavam uma ameaça a ponto de espaçar a defesa interior brasileira.

Magnano, segurando cartas, ou jogando tudo de uma vez?

Magnano, segurando cartas, ou jogando tudo de uma vez?

Do ponto de vista brasileiro, é uma dúvida que já julgo crucial. O técnico segue rodando bastante seus atletas, com diversas combinações aplicadas no decorrer dos quatro períodos. Não chega a ser absurdo, pois ainda vivem uma fase preliminar. Mas, por tudo que já li e ouvi sobre construção de rotações, um time geralmente responde com muito mais eficiência quando os atletas passam a saber exatamente seu papel em quadra, o que se espera deles. Da mesma forma que a repetição dos exercícios, da prática desenvolve melhor coesão, entrosamento entre eles, para, aí, sim, se transformarem em unidades. Com o rodízio intenso, vamos atingir esse ponto? Estaria o argentino confiante o bastante com o resultado dos treinos para mexer, mexer, e mexer mais um pouco sem o temor de perder consistência?

Contra a Lituânia, Magnano começou com Huertas, Leandro, Alex, Nenê e Splitter. Aos poucos, foi inserindo os reservas, para iniciar o segundo período com aquela que seria a segunda “unidade”, formada por Raul, Larry, Machado, Hettsheimeir e Varejão. Talvez seja esse o esboço de rotação que vá ser oficializado no Mundial, com a perspectiva de uma troca entre Marquinhos e Machado. Nesse sexto jogo, Marcus foi o último reserva a entrar em quadra. Giovannoni ficou fora o tempo todo.

Fato é que, no segundo tempo, Marquinhos já começava ao lado de Huertas, Leandro, Hettsheimeir e Splitter, num misto do que havia sido utilizado até então. Larry, que havia jogado tão bem o segundo período, foi chamado de volta apenas a quatro minutos do fim. Machado nem foi mais acionado. Isso quer dizer que o comandante ainda está avaliando as suas possibilidades? Provavelmente. Mas não custa lembrar: restam apenas dois amistosos antes do Mundial. E, de tanto que já trabalhou com esse núcleo desde que assinou com a CBB, é de se perguntar o que falta para firmar terreno? O temor: que, na verdade, o padrão no Mundial será não ter padrão, um problema (ao menos aqui na base 21, lê-se como “problema”, sim) que já ocorreu em outras campanhas.

Obviamente você não vai ser rígido ao extremo com seu elenco. Cada adversário pede, ou no mínimo sugere ajustes. Você desenvolve um plano tático, tenta se impor com ele, mas precisa ter jogo de cintura para se adaptar. Agora, esperava mesmo ver um pouco mais de estabilidade nessa perna europeia de amistosos. Perder um jogo não é o fim do mundo, ainda que o time agora tenha 50% de aproveitamento em seis testes. Jogar de igual para igual com a Lituânia é bom sinal, na verdade. Dependendo da sua expectativa – e de quais são os planos concretos de Magnano.

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Esse quinteto (?) reserva do qual Larry fez parte executou uma defesa que foi de deixar qualquer um orgulhoso – mesmo com alguém lento como Machado na formação. Compensa aqui a agilidade e inteligência de um pivô como Varejão, para fazer as dobras e recompor e a explosão física de Larry, que entrou em quadra ligado no 220 V. Mesmo Hettsheimeir movimentou seus pés como raramente se vê, bloqueando armadores que vinham em sua direção, desviando vários passes. A porta estava fechada na cara dos lituanos, que demoraram 4min26s para anotarem os três primeiros pontos na parcial, com um chute de te Maciulis. Esses seguiram os três únicos pontos até a marca de 18min03s. No geral, a parcial foi vencida por 16 a 7.

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Um parêntese sobre Machado, contudo. E, sim, vai parecer um contrasenso, uma vez que ele esteve em quadra no melhor momento da seleção. Mas… há de se tomar cuidado com a forma como ele será usado. No reencontro com algum chapa de Zalgiris Kaunas, não demorou um minuto para que ele fosse atacado no mano a mano por Maciulis, com o lituano usando sua força física para dominar o veterano brasileiro de costas para a cesta, sofrendo a falta para dois lances livres. Foi automático. De modo que ficou difícil de entender porque esse tipo de movimento não foi repetido. Talvez tenha a ver com pressão que Larry colocou em cima da bola e o pandemônio de sempre que Varejão apronta. De qualquer forma, o que temos é o seguinte: contra times que façam bem seu scout, o ala tende a ser atacado. Seja por oponentes mais altos/fortes ou mais baixos/rápidos. Se ele não estiver convertendo as bolinhas de fora (0/3 desta feita…), imagino que será muito difícil mantê-lo em quadra com o jogo valendo classificação.

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Sobre Rafael Hettsheimeir: ele foi o cestinha brasileiro, com 14 pontos em 21 minutos. Depois da badalada exibição contra os Estados Unidos, ele repetiu a dose na Eslovênia ao acertar 4 de seus 7 disparos do perímetro, incluindo os três primeiros. Foi com essas bombas de três, consecutivas, que o Brasil saiu de um placar de 19 a 18 com 9min18s de jogo para 28 a 18 com 11min20s. O oponente não estava realmente pronto para lidar com isso. O assunto já ganhou proporção que pede um texto próprio a respeito. Mas registre-se que, no segundo tempo, os lituanos cuidaram para que o pivô não lhes causasse mais tantos estragos.

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Leandrinho, entrando em forma

Leandrinho, entrando em forma

Os números de Leandrinho não saltam aos olhos: 6 pontos (com 2/7 nos arremessos), 3 assistências, 3 rebotes, 1 roubo de bola. Ainda mais em 25min33s, sendo o brasileiro que mais ficou em quadra neste amistoso. Mas o ala-armador fez uma boa partida, colocando sua capacidade atlética a serviço da defesa, sendo bastante competitivo, recuperando bolas eventualmente perdidas e tudo o mais que leva um time adiante.

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Um lance em especial do segundo período chamou a atenção no ataque brasileiro: Huertas driblava pela zona morta, na direita. Marquinhos cortou em parábola por baixo da cesta, rente ao fundo da quadra e recebeu um passe por trás das costas do armador. Em vez de girar com a bola e partir para o chutinho usual – e a munheca deve ter coçado… –, o ala teve paciência e visão de jogo para ver Anderson, cortando no garrafão, completamente livre. Dois pontos para o pivô, que abriria 15 no marcador (36 a 21), num momento em que o adversário parecia grogue em quadra. Foi o tipo de jogada que evidencia a importância dos deslocamentos sem a bola que tanto se cobra no time.

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Por falar em Huertas… O condutor da seleção fez mais uma partida fraca, no mínimo. Já chegamos a um estágio que é para se preocupar? O titular do Barcelona hoje somou, em 25 minutos, 4 pontos, 4 assistências e 4 desperdícios de posse de bola e a pior marca no saldo de cestas da seleção: 11 pontos negativos. Mais do que os números, chamou a atenção seu desempenho um tanto aerado. De seus quatro turnovers, três foram cometidos de forma incrível, com o experiente atleta saltando com a bola sem ter um destino claro (não sabia bem se passava ou arremessava, entregando-a nas mãos dos adversários). O terceiro erro dessa linha foi no quarto período, em momento crucial. Chegou a reclamar da arbitragem, mas sem muita convicção. Estranho, bem estranho.

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A arbitragem, aliás, foi bastante confusa e, vamos lá, nada mesquinha. Interferiu demais no andamento de um amistoso, apitando 44 faltas. Quem levou a pior nessa foi Splitter, o melhor jogador brasileiro e o único a ficar pendurado com cinco infrações. Em 18 minutos, o catarinense terminou com 11 pontos, 6 rebotes e 2 assistências.


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