Seleção vence ‘coletivo’ contra o Chile
Giancarlo Giampietro
Na falta de adversário mais forte, vai contra o Chile, então. Em abertura de torneio amistoso em Buenos Aires, a seleção brasileira fez uma espécie de coletivo oficial nesta quinta-feira contra um time que apanharia mesmo de nosso time B que foi mal no Sul-Americano. Terminou 110 a 64.
Valeu para quê?
– Bem, Leandrinho pôde (me deixem com meu próprio acordo ortográfico) desenferrujar um pouquinho puxando contra-ataques, em sua primeira exibição pela equipe desde o Mundial de 2010. Splitter também precisava de alguns minutinhos a mais.
– Outro ponto é o básico ''reconhecimento de quadra'' para poder enfrentar a Argentina, os donos da casa, no dia seguinte. Desde que, claro, vençam a galera da Espanha B, em partida que deve ser um pouco mais complicada.
– Nenê e Marquinhos nem tiraram o agasalho e foram poupados. Alguma coisa mais séria? Precaução em relação a quê? No fim, eram 11 fardados de 13 possíveis.
– Na rotação de pivôs sem Nenê, Tiago foi o titular, com Giovannoni ao seu lado. Caio Torres foi primeiro a sair do banco, na metade do primeiro quarto. Varejão entrou no finalzinho dessa parcial. Augusto foi acionado na metade do segundo quarto, com a 13 do Nenê, e jogou bem menos. Indício de corte?
– Entre os armadores, Huertas começou o jogo, deu lugar a Larry, que, depois, teve a compahia de Raulzinho – ficaram dois armadores em quadra, uma vez que a equipe estava com um ala a menos. Tudo no período de abertura também. Os dois reservas, diga-se, não tiveram uma atuação tão animadora assim.
– Há um ala chileno, Jorge Schuler, que é sósia de Luis Scola. Mas é amanhã que devemos enfrentar a fera de verdade.
– Numa rodada preliminar, o ginásio portenho Luna Park lotou. Torneio na capital argentina. Bem diferente do que tivemos por aqui na semana passada e vamos ter na próxima semana. Reforçando: BEM diferente a atenção dada ao time nacional. Deles, no caso.
PS: Veja o que o blogueiro já publicou sobre a seleção brasileira em sua encarnação passada