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Arquivo : Obama

Muito além de Jeremy Lin: nerds de Harvard surpreendem e avançam no torneio da NCAA
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Giancarlo Giampietro

Saunders e os nerds contra-atacam!

A revolução nerd está em marcha! Viva a revolução nerd!

Nesta quinta-feira, no início das loucuras de março, a universidade de Harvard mostrou que seu basquete vai muito além da linsanidade, causando uma das maiores surpresas da primeira rodada do Torneio Nacional da NCAA, derrubando New Mexico, cabeça-de-chave número três do quadrante do Oeste, em Salt Lake City: 68 a 62.

É a primeira vitória na história para Harvard neste nível. Esta é a segunda participação seguida do time nos mata-matas da NCAA – no ano passado, perderam para Vanderbilt na rodada de abertura por 79 a 70. Antes de 2012, porém, a última vez em que eles haviam competido nesta fase acontecera em 1946.

Para se comparar, a equipe apelidada de Crimson havia vencido 19 de 28 jogos na temporada regular, com uma campanha de 11 triunfos e 3 naIvy League, na qual enfrenta a elite (intelectual) do circuito universitário norte-americano. Novo Mexico, por outro lado, somou 29 vitórias em 35 partidas no geral, fazendo parte da Mountain West Conference.

Quatro jogadores pontuaram em dígitos duplos na capital mórmon dos EUA: os alas Wesley Saunders (18), Laurent Rivard (17), Christian Webster (11) e o pivô Kenyatta Smith (10). No geral, o time teve aproveitamento excelente de 52,4% nos arremessos de quadra, contra apenas 37,5% dos adversários, a despeito dos esforços do pivô gigante segundanista Alex Kirk, que somou 22 pontos e 12 rebotes, com 9/18 nos chutes.

O próximo adversário da equipe carmesim é a universidade do Arizona, outra instituição bem mais tradicional no basquete, que conta com alguns prospectos de NBA como o pivô Kaleb Tarczewski e o ala Solomon Hill. Eles bateram Belmont com facilidade, por 81 a 64.

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Apenas três atletas que cursaram Harvard entraram para a NBA em toda a história. Fazem companhia a Jeremy Lin nesta lista o armador Saul Mariaschin, que disputou 43 jogos pelo Washington Capitols em 1948, e o ala Ed Smith, que fez 12 partidas pelo New York Knicks em 1953-54.

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Ao preencher sua tabela, o presidente Barack Obama, formado em Harvard, havia apostado nos Lobos de New Mexico, claro.

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A partida serviu como uma espécie de revanche para o técnico Tommy Amaker. Ex-jogador de Duke, ele foi eliminado no torneio de 1987 pela universidade de Indiana, que contava com Steve Alford, hoje treinador de New Mexico, em seu elenco.


Obama faz os seus palpites da NCAA. Seria o presidente dos EUA bom de apostas?
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Giancarlo Giampietro

Barack Obama, o especialista

Obama desafia a crise ao preencher mais uma tabela da NCAA

Já é o quinto ano seguido que ele participa da brincadeira, então realmente não vale mais como novidade. O que também não quer dizer que, aqui na morada do Vinte Um, ainda não seja cool demais ver o presidente dos Estados Unidos da América dedicando alguns minutos do seu tempo para preencher a tabela do torneio nacional da NCAA, dialogando com um especialista da ESPN de lá. Isso, Barack Obama se arriscou de novo na futurologia e apontou as seguintes universidades como candidatas ao Final Four deste ano: Florida, Ohio State, Louisville e Indiana, que é o seu favorito ao título, batendo Louisville na final. Confira aqui todos os palpites do presidente basqueteiro.

Se é o quinto ano seguido, então nada mais do que justo do que averiguarmos como Obama se saiu nas quatro temporadas anteriores. Afinal, se está na chuva, é para se queimar.

No decorrer da história, Barack Hussein Obama II, filiado ao Partido Democrata, 51 anos, casado com Michelle Robinson, pai de Malia e Sasha, advogado, antigo senador por Illinois, presidente dos Estados Unidos da América desde 20 janeiro de 2009, acertou apenas um campeão nacional do basquete universitário daquele país. E foi logo em 2009, em seu primeiro show na ESPN.

Depois de treinar com a garotada dos Tar Heels, o ex-ala-armador fominha e canhoto se deu bem com sua escolha, deixando Michael Jordan – formado lá e outro ícone de Chicago, vejam só – orgulhoso. Aqui entre nós, também não estava muito difícil essa, não: o técnico Roy Williams havia montado um esquadrão, com Ty Lawson, Wayne Ellington, Tyler Hansbrough, Ed Davis e mais, arrasando Michigan State na final: 89 a 72.

Naquele ano, lembremos, o presidente surfava no auge de sua popularidade, iniciando um mandato cheio de esperança. Com o passar dos anos, esse respaldo foi caindo, talvez por conta da crise e do crescente desemprego na América, ou talvez, vai saber, pelos palpites errados em suas chaves, mesmo. Em 2010 e 2011, por exemplo, ele não acertou sequer um time de Final Four, muito menos o campeão, claro. Agora, em 2012, ele ao menos se recuperou, cravando metade dos campeões regionais e semifinalistas (Kentucky e Ohio State), embora tenha novamente votado os Tar Heels como campeões gerais, vendo essa aposta ir por água abaixo nas quartas de final, quando foram derrotados por Kansas. No fim, os Jayhaws perderam para os prodígios de Kentucky na decisão. De todo modo, foi um avanço para Obama, considerando o fiasco dos chutes anteriores. E foi um progresso em momento crucial: o democrata estava buscando a reeleição, em uma disputa muito parelha com Mitt Romney. Acabou vencendo. Coincidência?

Vejam abaixo como Obama se saiu até aqui:

2009
O que o Obama chutou: Pittsburgh, North Carolina, Louisville e Memphis no Final Four. UNC campeã.
O que deu: Michigan State, North Carolina, Villanova e Connecticut no Final Four. UNC campeã!!!

2010
O que Obama chutou: Kansas, Kentucky, Kansas State e Villanova, com Kansas campeã
O que deu: Butler, Michigan State, West Virginia e Duke no Final Four. Duke campeã.

2011
O que Obama chutou:
Duke, Kansas, Ohio State, Pittsburgh no Final Four. Kansas campeã.
O que deu: VCU, Butler, Kentucky, Connecticut no Final Four. UConn campeã.

2012
O que Obama chutou: Kentucky, Ohio State, Missouri, North Carolina no Final Four. UNC campeã.
O que deu: Kentucky, Ohio State, Louisville e Kansas no Final Four. Kentucky campeã.

Tags : NCAA Obama


Poupado de treinos, Splitter recebe de Popovich VT debate da eleição dos EUA
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Giancarlo Giampietro

Enquanto Ana Paula Lima (PT), líder nas pesquisas, Jean Kuhlmann (PSD) e Napoleão Bernardes (PSDB) disputam uma vaga no segundo turno das eleições para a Prefeitura de Blumenau, na hora de se informar sobre a política, Tiago Splitter vai ter de se contentar… Hã… com o embate entre Barack Obama e Milt Romney, candidatos a presidentes dos Estados Unidos.

Obama beija Michelle

Obama diz ter assistido com Michelle ao amistoso entre EUA e Brasil, aquele jogo bem apertado em Washington, mas não há provas suficientes a respeito

O general Gregg Popovich entregou para seus jogadores um DVD do primeiro debate realizado entre o democrata e o republicano, realizado na quarta-feira. Justo para um dos elencos com mais estrangeiros em toda a NBA. Sim, os franceses Tony Parker, Boris Diaw e Nando de Colo, o argentino Manu Ginóbili, o australiano Patty Mills e o próprio Splitter também receberam.

“É claro. Temos muitos caras de fora em nosso time, e eles foram rápidos para dizer que eles não podem votar e que, então, que eles não eram obrigados a assistir ao debate”, afirmou o ala-pivô Matt Bonner, o “Foguete Vermelho”, que planeja votar em Obama e defender o Canadá no futuro. Sério. “Não importa, eles vivem aqui, então é bom que eles estejam informados. Basquete não é tudo. Há coisas maiores no país em que vivemos.

Para constar: Splitter foi poupado de um coletivo na quarta-feira e dos treinos com contato físico na quinta-feira devido a espamos musculares nas costas. Os médcos do time afirmam não ser nada grave.

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Obama é disparado o candidato favorito entre os astros da NBA, contando com uma generosa doação do setor para sua campanha pela reeleição. Mas há quem prefira a oposição: o pivô Spencer Hawes não se cansa de alardear seu amor ao Partido Republicano, sendo uma das vozes mais ativas politicamente na liga. “Estou sempre pregando a palavra”, afirma. “As pessoas sempre me acusam de que escolhi ser republicado por causa dos meus rendimentos (ele vai ganhar US$ 12 milhões pelas próximas duas temporadas). Mas gostaria de lembrá-los que eu já havia seguido esse caminho muito antes de saber quais eram os impostos.”

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Bill Bradley

Bill Bradley, astro democrata do Knicks

Houve uma época em que Charles Barkley especulou lançar-se candidato a governador do Alabama, e a ideia foi bem recebida. Hoje ele está contente em ser apenas uma das celebridades mais polêmicas da TV norte-americana.

Dois casos concretos de envolvimento político que batem na telha assim de sopetão.

O pivô Chris Dudley, um dos mais atrozes cobradores de lance livre da história da liga, que defendeu o Portland Trail Blazers nos anos 90 e outros clubes, foi candidato a governador no estado de Oregon, perdendo para o democrata reeleito John Kitzhaber numa votação muito parelha.

Pelos democratas, um exemplo mais nobre: Bill Bradley, ala da histórica equipe do Knicks de Red Holzman dos anos 70, foi senador do estado de New Jersey pelos democratas em três mandatos e chegou a ter apsirações presidenciais.


Obama deve assistir a EUA x Brasil
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Giancarlo Giampietro

Enfrentar os Estados Unidos em solo norte-americano já deve deixar qualquer jogador empolgado. Com o presidente Barack Obama, o mais basqueteiro dos presidentes, na plateia, então? O amistoso das seleções brasileiras masculina e feminina nesta segunda-feira, em Washington, então ganha um clima mais especial, com a presença do presidente, segundo informação de diversos veículos norte-americanos. Em ritmo de campanha Obama vai para o ginásio Verizon Center acompanhado pelo vice-presidente Joe Biden. Resta saber se eles chegam para ver a rodada dupla que começa com as meninas (18h30, horário de Brasília) ou apenas o jogo dos rapazes (21h).

Veja o presidente norte-americano jogando basquete. Sabe o que faz:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/67741[/uolmais]

Neste ano, Obama já havia feito uma visita “diplomática” a um ginásio de basquete acompanhado pelo primeiro ministro britânico David Cameron em março deste ano, num jogo universitário. Confira:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/12587424[/uolmais]

 Para ler mais sobre o que esperar dos jogos, recomendo clicar nos links abaixo do Bala:

Vale a pena para o Brasil enfrentar os EUA agora?
Magnano é especialista em derrotar os norte-americanos


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