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Os europeus que a NBA não consegue ou conseguiu aproveitar
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Giancarlo Giampietro

Fran Vázquez garante que, dessa vez, esperou pela NBA até o último momento antes assinar com o Unicaja Málaga por dois anos e tentar atrapalhar a vida de nosso Augusto. As propostas só não vieram.

Fran Vázquez, NBA Draft 2005

Vázquez só usou o boné do Magic, mesmo

No caso desse pivô espanhol, é melhor que não pronunciem o nome dele na arena de outro mundo do Orlando Magic, porque seu vínculo, ou melhor, não-vínculo com a equipe da Flórida é uma das vergonhas de sua história recente. Ele foi selecionado na 11ª posição do Draft de 2005, mas nunca jogou sequer um minutinho de azul e branco. Ele preferiu passar seis temporadas pelo Barcelona.

Uma cortesia do ex-gerente geral do clube, Otis Smith, que selecionou Vázquez sem nunca ter conversado direito com o jogador, sem saber seus planos, o quanto confortável ele estaria em fazer a transição para a liga norte-americana, sobre o quão disposto ele estaria a deixar seu país naquele momento ou em qualquer momento de sua vida.

Sete anos depois? Ele bem que tentou, mas a nova diretoria do Magic já não estava mais tão interessada assim, enquanto Smith curte algumc ampo de golfe por aí.

Ninguém sabe ao certo como seria a trajetória de Vázquez, hoje com 29 anos, se ele tivesse assinado de cara. Teria se entrosado bem com Dwight Howard? O par certamente teria um potencial defensivo. Mas isso vai ficar sempre no ar e no estômago dos vizinhos de Mickey Mouse.

Pensando no espanhol, essa é uma boa hora para lembrar alguns dos europeus que foram selecionados pelas franquias nos anos que passaram e nunca chegaram a cruzar o Oceano, pelos mais diversos motivos:

Frédéric Weis, pivô francês, aposentado desde o início de 2011, mundialmente conhecido pela enterrada inacreditável de Vince Carter na final das Olimpíadas de Sydney-2000. Acontece que, um ano antes daquele, digamos, incidente, ele havia sido escolhido pelo New York Knicks na 15ª colocação do Draft de 1999. Detalhe: um posto depois, o Chicago Bulls escolheu o jovem Ron Artest, da universidade de St John’s, produto do Queens (assim como Scott Machado) e o anti-herói preferido do Vinte Um.

Então quer dizer: os fãs do Knicks já não perdoariam Weis facilmente por essa suposta traição. Desde que foi eternizado por Carter, porém, Weis foi uma carta fora do baralho nova-iorquino. Ele só foi útil em uma pequena troca feita em 2008 na qual seus direitos foram repassados ao Houston Rockets em troca de Patrick Ewing Jr.! Não dá para ser mais irônico que isso, dá?

Relembre, se preciso, “le dunk de la mort”:

Sofoklis Schortsanitis, o Baby Shaq grego! Cujo nome sempre foi um desafio para narradores e repórteres de Internet escrevendo os relatos de Brasil x Grécia na correria. (Oi!). O mais massa-bruta de todos, um terror no pick-and-roll simplesmente porque são poucos os que têm coragem de parar em sua frente quando ele recebe a bola partindo feito locomotiva para a cesta. Máquina de lances livres. Ganha uma boa grana na Europa, mesmo não tendo o condicionamento físico para atuar de modo eficiente por mais de 25 minutos por partida. Ele foi draftado pelo Clippers em 2003, na segunda rodada (34). Em 2010, quando venceu seu contrato com o Olympiakos, se aprsentou ao time californiano, mas foi recusado precocemente, algo estranho. Hoje seus direitos pertencem ao Atlanta Hawks.

Sofoklis Schortsanitis, locomotiva

Quem vai segurar Sofoklis Schortsanitis?

Erazem Lorbek, pivô esloveno que recusou o assédio firme do San Antonio Spurs neste ano, renovando com o Barcelona, para o bem de Tiago Splitter. Embora um pouco lento para os padrões da NBA, sem dúvida conseguiria se fixar, aos 28 anos, no auge. É extremamente técnico. Bons fundamentos de rebote, passe e arremesso – seja via gancho próximo do aro ou em chutes de média e longa distância. Seus direitos foram repassados ao Spurs pelo Pacers (que o selecionaram na segunda rodada do Draft de 2006, em 46º) na troca que envolveu George Hill e Kawhi Leonard.  Curiosidade: Lorbek chegou a jogar uma temporada por Tom Izzo em Michigan State, mas optou por encerrar sua carreira universitária para lucrar na Europa desde cedo.

Sergio Llull, armador espanhol, ainda aos 24 anos. Então dá tempo, ué, para ele jogar pelo Houston Rockets, não? Claro. Desde que ele não aceite a – suposta – megaproposta de renovação de contrato do Real Madrid, que lhe estariam oferecendo mais seis anos de vínculo, com um sétimo opcional. Sete!!! Parece negociação dos anos 60 até. Se esse acordo for firmado, o gerente geral Daryl Morey vai ter de se conformarm com o fato de ter pago mais de US$ 2 milhões por uma escolha de segunda rodada (34ª) no Draft de 2009 para poder apanhar esse talentoso jogador, um terror na defesa e cada vez mais confiante no ataque.

Dejan Bodiroga

Bodiroga, multicampeão na Europa

Dejan Bodiroga, ex-ala sérvio, para fechar no melhor estilo. Sabe, uma coisa me causa inveja: quando ouço as histórias daqueles que viram os grandes brasileiros de nossa era dourada. De não ter visto Wlamir, Ubiratan, Rosa Branca e cavalaria. Já aposentado, egoísticamente, Bodiroga entra para mim nessa categoria agora: “Esse eu vi (pelo menos)”.

Não sei qual o apelido dele na sérvia, mas deve ter algo derivado de mágico. Bodiroga foi selecionado pelo Sacramento Kings em 2005, na 51ª posição, mas nunca esteve perto de jogar na NBA. Seu estilo era muito peculiar, e também sempre houve a dúvida sobre como ele poderia traduzir seu jogo para uma liga muito mais atlética – ainda seria uma estrela? No fim, o sérvio nunca pensou em pagar para ver.

Na Europa, defendeu Real Madrid, Barcelona (no qual já atuou com Anderson Varejão), Panathinaikos, diversos clubes italianos. Pela seleção, foi três vezes campeão do Eurobasket, medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta-1996, bicampeão mundial. Em clubes, ganhou quatro Euroligas. Com 2,05 m de altura, mas de modo algum um jogador de força, ele era praticamente um armador com essa altura toda. Um passador incrível, um grande arremessador, conseguia também sucesso surpreendente também no mano-a-mano, investindo até mesmo contra defensores mais ágeis e fortes, devido a uma série de truques com a bola e muita inteligência. Um gênio. Aos 39 anos, já está aposentado e trabalha como cartola..


EUA atropelam Grã-Bretanha, mas cuidado com a informação
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Giancarlo Giampietro

Essa vai “para o pessoal que acompanha muito o basquete e para os que não acompanham tanto” – e para os que tiveram a chance de acompanhar pela TV fechada o amistoso entre Grã-Bretanha, nossa adversária de primeira fase nos Jogos de Londres-2012, e os Estados Unidos.

Devido a imprevistos aqui no QG 21, conseguimos pegar a transmissão apenas pela metade, do início do segundo tempo adiante. Mas foi o suficiente para colher algumas informações que merecem retificação:

Chris Mullin, Warriors

Mullin chutava demais, mas foi Bird quem venceu vários torneios de três pontos. Foi ele quem defendeu o Pacers

– o New Orleans Hornets teve a primeira escolha do Draft deste ano, mas isso não quer dizer que eles fizeram a pior campanha da temporada passada. Foram os últimos no Oeste, mas superaram Charlotte Bobcats, Washington Wizards e Cleveland Cavaliers no geral. Isto é, nem sempre o pior time do campeonato vai ficar com a melhor escolha do Draft: ele é simplesmente aquele que tem mais chances de pular para primeiro;

– Kobe Bryant não foi o primeiro do Draft em seu ano – saiu em 13º – e não foi escolhido pelo Lakers. Quem fez a seleção foi o então Charlotte Hornets, que depois o repassou para a franquia californiana em troca do pivô sérvio Vlade Divac. Ok, podemos até aceitar que já estava tudo acertando entre as franquias, mas, pelo modo que foi colocado, deu a impressão de que a poderosa franquia havia naufragado no campeonato anterior e, por isso, ganhou o espetacular ala como recompensa. Não foi isso;

– Chris Mullin era um exímio chutador de longa distância, especialmente da zona morta, mas nunca venceu sequer uma disputa do torneio de três pontos do All-Star Game da NBA. Seu companheiro de Dream Team, Larry Bird, faturou as três primeiras edições do evento;

– Christian Laettner, único jogador universitário selecionado para o Dream Team original, jogou por Minnesota Timberwolves, Atlanta Hawks, Detroit Pistons, Washington Wizards, Miami Heat e até pelo Jacksonville Giants, da ABA, mas nunca pelo Indiana Pacers. Chris(topher) Mullin, sim, atuou pelo Pacers na final de sua carreira;

– Russell Westbrook é um tremendo de um atleta, mas nunca “passou” pela posição 5 no confronto com os britânicos. Ele pode ter cruzado o garrafão diversas vezes durante a partida, mas não há um “5” marcado na zona pintada.

– Ainda dentro do mito do “cincão” do basquete, esse jogador não precisa necessariamente jogar “paradão” no garrafão. Nem Manute Bol, com 2,31m de altura, ficava estacionado ali, acreditem.

Desculpem, pode parecer arrogância do blogueiro, que nem gosta de atuar como ombudsman de nada – o trabalho produzido aqui pode estar sujeito ao maior número possível de erros também, mas ao menos os internautas estão aí, alertas, para corrigir, reclamar e achincalhar.  O mesmo blogueiro não conhece em detalhes 50% da Grã-Bretanha que está prestes a enfrentar o Brasil nas Olimpíadas – sem estudar, não vou me meter a inventar nada agora sobre o Andrew Sullivan, podem ficar tranquilos –, mas existe situações em que é melhor apenas relatar do que informar. Pensando em quem acompanha e em quem está por fora.

*  *   *

Deron Williams, Team USA

Deron teve vida muito mais fácil em Manchester

Sobre o jogo em si, as bolas de longa distância dos norte-americanos caíram muito mais do que aconteceu contra os brasileiros, mas muitas delas aconteceram em transição, totalmente livres, coisa que não aconteceu na segunda-feira. Pois Magnano armou seu time de modo a limitar ao máximo os contra-ataques norte-americanos, principal trunfo deles na busca pelo bicampeonato olímpico.

O Brasil não possui os mesmos atletas que Coach K tem a seu dispor, mas vem baseando muito de seu jogo nessa fase preparatório, e no Pré-Olímpico do ano passado também, em uma defesa adiantada, botando presão em cima da bola. O ponto fraco da seleção anfitriã das Olimpíadas fica por conta justamente de seus armadores. Luol Deng, ainda mais no sacrifício, não vai poder fazer tudo pela equipe, ainda mais se Alex conseguir dar uma boa canseira nele aqui e ali – as chances de que Marcelinho e Marquinhos consigam lidar com ele no mano-a-mano são mais reduzidas.

*   *   *

Os pivôs britânicos são sólidos, fortes, alguns pesados, outros mais atléticos. Joel Freeland está no meio termo e merece cuidado, tendo refinado seu jogo na mesma Espanha que formou Splitter. Já Nana Papa Yaw Dwene Mensah-Bonsu, mais conhecido simplesmente como Pops Mensah-Bonsu, primo do Kojo Mensah, agora do Flamengo, também deve de ser vigiado, fazendo parte da turma daqueles que correm bastante, atacam os rebotes ofensivos, com muita energia. Em condições CNTP, porém, não creio que representem alguma ameaça grave ao nosso trio da NBA.


Mercado da NBA: panorama da Divisão Sudeste
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Giancarlo Giampietro

O post já vai ficar imenso, então vamos direto ao assunto. A partir desta quarta-feira, os clubes da NBA começaram a oficializar os acordos que trataram nos últimos dias, em período agitado no mercado de agentes livres. Nesta quarta, resumimos o Leste. Confira o rolo em que cada franquia da Divisão Sudeste se meteu, ou não, abaixo:

Joe Johnson, Atlanta Hawks

Adeus, Joe Johnson. UFa

Atlanta Hawks: o gerente geral Danny Ferry mal chegou ao clube e já se tornou o novo patrono dos limpadores de contratos absurdos do teto salarial. Em menos de duas semanas no trabalho, conseguiu se livrar do salário sufocante de Joe Johnson, em troca com o Brooklyn Nets, recebendo um punhado de jogadores medíocres – Jordan Farmar, Anthony Morrow (a melhor peça aqui), Johan Petro e DeShawn Stevenson – que pouco importam no negócio. O intuito era realmente cortar laços com sua estrela, que ainda é um talento respeitável, mas que não valia o que recebia. Sem perder tempo, Ferry também mandou o ala Marvin Williams para Utah em troca do armador Devin Harris. Os cinco que chegam estão no último ano de seus vínculos. Para o próximo mercado – ou agora mesmo –, o Hawks terá muita influência. Os novatos do time são o chutador John Jenkins e o ala-pivô Mike Scott, que se juntam ao escolta Louis Williams, cestinha ex-Philadelphia.

Charlotte Bobcats: ao ver seu clube terminar com a pior campanha da história da liga em termos de aproveitamento, Michael Jordan recomendou/pediu aos seus (300 ou 400?) torcedores que tivessem aquilo que lhe faltou em diversas ocasiões: paciência. Ainda assim, ele precisava de alguma coisa, qualquer coisa que servisse para animá-los para a próxima jornada. Por enquanto, isso significa se contentar com a chegada de Ben Gordon em troca por Corey Maggette. O ala Michael Kidd-Gilchrist vem via Draft. Além de já apresentar aquele nome que entra no páreo para  ser o mais cool da liga, ele tem a reputação de ser um jogador muito dedicado e de espírito contagiante, um líder aos 18 anos, mas que ainda precisa evoluir muito no ataque.

Ray Allen e Rashard Lewis

Allen e Lewis podem se reunir em Miami

Miami Heat: o título mal foi comemorado, e Pat Riley quer mais. Como se não já não contasse com um poder de fogo suficiente, o clube conseguiu paparicar e aliciar o veterano Ray Alen, que andava magoado em Boston. E não para por aí: Rashard Lewis e outros veteranos hoje subvalorizados estão na mira.

Orlando Magic: caos. É o que tem pela frente o gerente geral Rob Henningan, de 30 anos, o mais jovem de toda a liga. Mas ele não pode dizer que não sabia o problemão que estava assumindo no mês passado ao migrar de Oklahoma para a Disneylandia. Howard não quer ficar, está se recuperando de cirurgia nas costas e se recusa a assinar com algum time que não se chame Brooklyn Nets, colocando Henningan nas cordas, com pouca mobilidade para buscar um negócio. Acontece que agora o Nets não tem mais espaço em seu teto salarial para recolher alguns contratos indesejados que o Magic quer despejar. A novela se arrasta e ninguém em Orlando aguenta mais. Nem o Ryan Anderson aguentava, e lá vai o ala-pivô para o Hornets, em troca pelo nosso mexicano predileto: Gustavo Ayón.

Washington Wizards: de alguma forma, Ernie Grunfeld conseguiu se manter no poder, mesmo após consecutivas temporadas risíveis (dentro e fora de quadra) do time. Dando continuidade ao processo de reformulação que iniciou já durante a temporada passada, com aquisição de Nenê, o cartola mais uma vez apostou na contratação de veteranos na esperança de já montar um elenco competitivo no próximo campeonato com a chegada de Trevor Ariza e Emeka Okafor. Via draft, chega o promissor Brad Beal, considerado um Ray Allen em potencia. A ver.

Veja o que aconteceu até agora nas Divisões do Atlântico e Central.

Na quinta, passamos a limpo aqui a Conferência Oeste.


Com seis convites da NBA, Scott Machado tem mais uma chance
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Giancarlo Giampietro

Fica difícil juntar os cacos e achar que o mundo não acabou. Mas o armador Scott Machado já recebeu algum consolo ao saber que o telefone de seu agente não parou de tocar nesta sexta-feira.

Nessa altura do campeonato, tendo passado batido no Draft, Scott, digamos, não está em condições de ser fresco e escolher clube. Qualquer oferta já seria lucro, uma dádiva.f

Porém, Adrian Wojnarowski, do Yahoo norte-americano e senhor de todos os furos da NBA, publicou hoje que seis clubes já fizeram convites para contar com o brasileiro em suas equipes de Summer League: Atlanta Hawks, Charlotte Bobcats, Cleveland Cavaliers, Houston Rockets, New Orleans Hornets e Toronto Raptors.

Scott Machado agora vai precisar de visão de jogo

Aí a coisa muda um tico. O brasileiro tem um pouco mais de controle sobre seu destino. Um pouquinho, ok.

Agora é hora respirar fundo e  estudar qual time lhe abre a melhor oportunidade para mostrar serviço – partindo do pressuposto de que brigaria por uma vaga apenas para compor elenco, como segundo ou terceiro armador da rotação. Elogiado pelos scouts por sua visão de jogo em quadra, Scott agora vai ter de mirar bemf avaliar onde se encaixa melhor, pensando longe.

De cara já dá para ver que o Hornets não se configura como a melhor opção. Acabaram de selecionar o espevitado Austin Rivers, queridinho de Monty Williams, na décima colocação, e acreditam que ele pode ser um armador ao lado de Eric Gordon. Não obstante, contam com Greivis Vasquez e Jarret Jack em sua folha salarial. Muita gente na parada.

Rockets? Tudo depende do que vão fazer com Gordan Dragic e Kyle Lowry – por enquanto, os rumores dão conta de que o esloveno fica e o bulldog, depois de detonar Kevin McHale publicamente, pode sair. Shaun Livingston acabou de chegar de Milwaukee e não deve ser repassado. Pode sobrar, ou não, uma vaga para batalhar no banco. Colocaria em penúltimo, então, no meu ranking pessoal.

As coisas em Toronto, onde ele treinou, salvo engano, duas vezes no período pré-Draft, também estão confusas. José Calderón tem mais de US$ 10 milhões para receber do clube canadense em 2012-2013, mas pode ser trocado ou dispensado a qualquer momento (creiam). Bryan Colangelo vai tentar fechar de todo jeito com Steve Nash no mercado de agentes livres. Jerryd Bayless alternou ótimos e péssimos meses no último campeonato, mas ainda parece nos planos. Sei, não, hein?

Tomislav Zubcic, ala da Croácia

O espigão Tomislav Zubcic foi uma surpresa do Draft, deixando Scott Machado para trás

Os outros três clubes soam como melhores pedidas: o Cavs escala Kyrie Irving, o novato do ano e um brilhante armador já aos 20 anos. Fora o prodígio, no entanto, há uma boa lacuna para ser preenchida: Donald Sloan, velho de guerra de D-League, não inspira tanta confiança assim, vai? Em Charlotte, só Kemba Walker está sob contrato na posição. O mesmo vale para o Atlanta e Jeff Teague, a não ser qeu eles enxerguem John Jenkins de outra forma. Pagando uma fortuna em quatro jogadores, tendo apenas seis atletas assinados, o time vai precisar de peças mais baratas para completar seu elenco.

Para constar: todos esses seis clubes tiveram uma segunda ou até terceira chance para ter draftado Scott Machado na véspera.

O Toronto teve duas escolhas de segunda rodada no Draft e optou pelo ala-pivô Quincy Acy (36º) e o ala croata Tomislav Zubcic (56º). O Atlanta selecionou o ala-pivô Mike Scott em 43º. O Houston comprou a escolha 53 do Clippers e optou pelo turco Furkan Aldemir. O Charlotte, em 31º, ficou com Jeff Taylor. New Orleans, por fim, foi com o ala Darius Miller em 46º.

Mas a NBA é assim, mesmo. “Business as usual”. Tem de engolir o orgulho e seguir em frente.

Qual seria o melhor time para Scott tentar?

PS: Veja o que o blogueiro já publicou sobre Scott Machado em sua encarnação passada