Como foi a estreia de Caboclo e Bebê pelo Raptors “B”? Vídeo e observações
Giancarlo Giampietro
Galera, antes de mais nada, fica o aviso: os jogos da Liga de Desenvolvimento da NBA estão todos disponíveis, gratuitamente, no YouTube e no site oficial do campeonato. Dá para assisti-los ao vivo ou on demand. Agora, isso não fez dessa missão algo fácil: pois o nível do basquete ali pode ser uma dureza de se aturar.
Mas, se é na D-League que Bruno Caboclo e Lucas Bebê vão realmente jogar, com largo tempo de quadra e a liberdade para criar e errar, este é um sacrifício que vamos ter de fazer, né? Analistas, torcedores e, claro, Rubén Magnano.
Pois, lembremos. Todas as notas colocadas aqui, para falar sobre a primeira aventura de Bruno por essas bandas, ainda valem: por mais que a liga caminhe numa direção saudável, para que cada uma das franquias da NBA tenha sua filial, resultando em maior controle sobre o produto apresentado, a grande maioria de suas partidas ainda vai parecer um confronto de bandoleiros.
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São diversas razões para se compreender esse cenário, e a questão financeira talvez seja a principal delas. Os jogadores que frequentam esse universo ainda ganham em geral muito mal. Seth Curry, por exemplo, que botou fogo na temporada passada, recebeu menos de US$ 50 mil por contrato, até ser chamado por alguns clubes como Grizzlies e Suns e faturar um troco a mais. Por isso, é natural que muitos dos atletas ali em atividade estejam desesperados para receber uma promoção. O que pode gerar uma vibração um tanto individualista em quadra, com gente perseguindo números e façanhas, sem se importar muito com o sucesso da equipe como um tudo.
(Se isso funciona? Claro que não. Os scouts da NBA não estão avaliando estas partidas para descobrir o próximo Michael Jordan. É muito mais provável que seus times estejam precisando mais de um Jud Buechler ou de um Bill Wennington. Ou isso, ou vão atrás de caras mais jovens com potencial atlético de primeiro nível, com a esperança de que seus treinadores possam transformá-los em jogadores efetivos de rotação. Algo que o Warriors fez muito de uns tempos para cá.)
Por mais que os dirigentes do Raptors 905 – ou, o Raptors “B” – se esforcem para montar o melhor elenco possível, a verdade é que, nesse contexto, a mão-de-obra mais qualificada que não tenha deslocado um contrato garantido com a grande liga tende a procurar mercados no exterior, de olho na Europa ou na China. Não sobram taaaaantos jogadores assim para se formar um belo time.
De qualquer forma, no caso do clube fundado em Mississauga, a 22 km de Toronto, a prioridade indiscutível é o progresso da dupla brasileira. O clube comprou sua filial basicamente para que eles possam se testar e serem testados. Claro que não é de uso exclusivo dos brasileiros, mas todo o processo foi acelerado para que Caboclo e Bebê tenham onde jogar. Basicamente isso, ainda mais depois das frustrações encaradas na temporada passada, quando o Fort Wayne Mad Ants não se mostrou tão receptivo assim para utilizar o caçulinha, assim como o jogador deu trabalho nos bastidores, incomodado tanto pela falta de tempo de quadra como pela diferente realidade que encontraria na D-League, em termos de logística, digamos.
Neste ano, com o time de Dwane Casey entrando no páreo novamente com aspirações elevadas, é muito pouco provável que eles deem as caras no time principal. Com DeMarre Carroll, Luis Scola, Bismack Biyombo, Anthony Bennett e mais dois calouros (Norman Powell e Delon Wright), a rotação ficou muito mais forte. Para que eles sejam utilizados, só no caso de excesso de lesões ou de um progresso a passo largo da dupla.
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A diferença agora é que não há mais desculpas. Todo o estafe comandado por Jesse Mermuys, ex-Raptors e Rockets, vai operar sob diretrizes diretas de Masai Ujiri e Casey. O objetivo, aqui, não é vencer e vencer. Mas, sim, desenvolver seus jovens talentos e, aí, sim, se tudo der certo, fazer uma boa campanha.
A jornada começou neste sábado, ironicamente em Fort Wayne, contra o Mad Ants, clube que agora pertence ao Pacers, mas que, na temporada passada, era dividido por mais de uma dezena de franquias, e daí a confusão na hora de se aproveitar os prospectos para lá enviados.
O time da casa venceu por 83 a 80, em partida definida num buzzer-beater. Já deu para ver que Caboclo e Bebê terão espaço para expandirem seu repertório e colocar em prática os trabalhos de fundamento especializados que fizeram com os técnicos do Raptors na temporada passada e também durante as férias. Por exemplo, já tem jogada desenhada para que Bruno finalizasse a partir de uma reposição de bola, envolvendo seu compatriota, por sinal. Vejam:
De qualquer forma, para que os rapazes rendam bem, é preciso que o time esteja organizado – se é que isso vai acontecer, dada a natureza volátil dos elencos e da liga. E, sim, não dá para pedir química de um grupo que foi reunido há menos de um mês e com o qual os dois jovens brasileiros nem treinam em tempo integral. Nessa estreia, o time acertou apenas 40% de seus arremessos de quadra, com 27% de longa distância, conseguiu apenas 14 lances livres e teve o mesmo número de assistências e turnovers (19). De todo modo, tanto Bruno como Lucas foram bem, deram um primeiro passo positivo, com detalhes importantes para serem corrigidos com o tempo.
Do que deu para ver nessa primeira amostra, dá para entender que seus biótipos são aqueles que Ujiri mais valoriza: o time “B” canadense está povoado de atletas longilíneos e ágeis. O ala Michael Kyser, por exemplo, lembra muito Caboclo, que, por sinal, já deve ter batido a casa dos 2,08m de altura.
Seguem, então, alguns clipes e observações sobre a dupla:
Bruno Caboclo
Quanto melhor o time estiver se entendendo, é de se esperar que mais chances ele tenha para atacar em movimentações coordenadas. Por ora, Caboclo ainda não vai pegar a bola, colocá-la no chão e atacar por conta própria. Foram raras as situações em que esse tipo de investida aconteceu neste sábado. A boa notícia é que, quando conseguiu partir para o garrafão, em geral teve sucesso. Vejam essas duas bolas ainda no primeiro período. A primeira veio com direito a giro e finalização em conversão:
Nesta segunda, ele improvisa e consegue converter um arremesso de grau elevado de dificuldade. Não foi a melhor decisão com a bola, mas funcionou – se formos descontar o fato de que ele dá uma passada a mais com a bola, o que aconteceu por ter parado de driblar muito cedo, mesmo que C.J. Fair tenha oferecido um corredor:
E por que deu certo? Além da conivência da arbitragem, repare que em ambas as situações a passada extensa e a envergadura de Bruno o ajudam muito. Especialmente na segunda bola, em que se vê pressionado por Fair e pela cobertura de Rakeem Christmas vindo do lado contrário. Espremido na quina esquerda tabela, consegue soltar a bola por cima de dois defensores bastante atléticos (e muito bem treinados por Jim Boeheim, de Syracuse).
Tomara que não tarde a acontecer que o caçula brasileiro pratique o desapego em relação aos chutes forçados, ainda mais de longa distância. Ainda que, realisticamente, o chute da zona morta seja aquele de maior probabilidade que terá a serviço do time principal, no nível da D-League não faz sentido que ele fique estacionado na linha perimetral, por seguidas e seguidas posses de bola, como mero espectador. Dada a sua ansiedade, quando entrou na linha de passe, o ala se precipitou em diversas ocasiões para dispará-la. Aqui, as únicas duas ocasiões em que o chute rápido, com mecânica elevada e arco fluido, foi certeiro:
No geral, porém, o brasileiro converteu apenas duas em nove tentativas (22,2%), e não por não saber arremessar, mas, sim, por ter se perdido na seleção de disparos. Seja de primeira, com a bola pegando fogo na mão, ou a partir do drible, com direito até a um ousado passo para trás que resultou numa falha feia:
Nem todo mundo é Stephen Curry, Kevin Durant, James Harden ou Carmelo Anthony nesta vida. É aquela bola que pode valer highlight quando cai, mas em geral resulta em pedradas, mesmo. Pois não é fácil. Naaaaada fácil.
Esse tipo de gana pela cesta deve ser dosado aos poucos por Mermuys. Dá para entender de onde vem isso. Estamos falando de um jogador que mal entrou em quadra na temporada passada e que tem apenas 20 anos e pouca ou quase nenhuma rodagem em competições de alto nível. Ainda assim, foi escolhido pelo Raptors numa primeira rodada de Draft e encara, ao seu modo, alguma pressão. Quer provar que é jogador, que o que está fazendo nos treinos já rende frutos, que isso e aquilo. Por outro lado, a comissão técnica e a diretoria têm de cuidar para que o atleta não adquira maus hábitos, que não lhe ajudarão em nada na liga. Uma coisa é tentar ser assertivo, outra, inconsequente.
E não é que Bruno não estivesse olhando seus companheiros. Terminou a partida com quatro assistências, o que o torna basicamente um Magic Johnson quando comparado ao ala Scott Suggs – esse, sim, um fominha profissional. O ala de 26 anos, revelado pela Universidade de Washington, passou pelo basquete francês na temporada passada e foi testado por Orlando e Miami durante as ligas de verão. Se for para julgar por uma só partida, dá para entender o porquê de não ter ficado. Suggs tratou a bola como se ela fizesse parte de seu corpo e só pudesse ser desencaixada se fosse para um arremesso. Para o volume de jogo, de 20 disparos em 39 minutos e muitos, mas muitos dribles, que ele tenha acabado o duelo sem nenhuma assistência é algo cômico. Ou doentio, escolham.
O mais interessante foi que Caboclo deu duas belas assistências quando também estava em progressão para a cesta, mostrando que, aos poucos, o jogo começa a desacelerar em sua cabeça, e novas perspectivas vão se abrindo, até mesmo como coordenador de um pick-and-roll:
Os números finais de Caboclo: 16 pontos, 13 rebotes, 4 assistências, 3 roubos, 2 turnovers e 6-16 nos arremessos de quadra. Para um jogador que por vezes só corria em quadra de um lado para o outro e, quando recebia a bola, poderia se precipitar com ela, sua linha estatística não saiu nada mal e dá suculentas dicas sobre o seu potencial.
Um parêntese sobre os rebotes: o brasileiro se posicionou bem, salta do chão rapidamente, tem braços enormes, mas em muitas ocasiões simplesmente não estava disputando com ninguém perto de sua cesta (foram 10 defensivos). Vamos acompanhar a temporada para ver o qual será o nível de produção nesse sentido. Sobre a defesa, em geral, ele se mostrou desatento, dando muita distância para seu oponente, confiando que iria se aproximar devido aos braços e pernas compridas. Nem sempre aconteceu. Fato é que alguém com sua envergadura, mãos e mobilidade precisa flutuar mais próximo ao aro, para coisas como esta acontecerem:
Lucas Bebê
O jogo teve uma dinâmica diferente para o pirulão, que esteve limitado a 21 minutos de ação devido ao excesso de faltas (cinco). Foram duas no primeiro período, com pouco mais de cinco minutos de jogo, e uma terceira logo que ele voltou para a quadra no segundo período, com menos de dois minutos disputados. Para piorar, a quarta saiu quando restavam 9min58s para o fim do terceiro. Quer dizer, ele perdeu basicamente dois quartos de ação. Isso, depois de ter começado muito bem a partida, aprontando coisas assim:
Que tenha se perdido com faltas e refreado uma arrancada foi uma pena. O que isso indica? Ferrugem, claro. Falta de ritmo e também sua própria ansiedade, quando ia um pouco além na tentativa de fazer um desarme ou quando saltava antes do tempo para buscar o toco – para alguém de sua envergadura, a verticalidade da qual Roy Hibbert virou símbolo na época de Pacers talvez já fosse o bastante para impedir a cesta ou até mesmo um arremesso. Mais: o carioca ainda sofre com os trancos de jogadores mais fortes e físicos, como Rakeem Christmas, draftado por Cleveland e repassado a Indiana. Ao tentar compensar, pode se ver punido com o apito.
Bebê, ao que parece, nunca vai ser uma fortaleza de jogador, como contraponto a outras figuras recentes que construíram um corpanzil que contradizia o apelido infantil, como Nenê e Baby. Fazer a defesa pela frente, tentando tirar a linha de passe para seu oponente, é o melhor caminho, então, ainda mais com sua agilidade e seus braços compridos. Mas ainda lhe falta força na base para ao menos se proteger de atletas que buscam o contato. Depois das seguidas lesões dos últimos anos, e tão jovem, fica a dúvida também sobre seu condicionamento físico para encarar longas viagens, jogos corridos e pancadaria.
Por que uma coisa está clara, desde a sua breve passagem pelo Mad Ants na temporada passada: se não tiver problemas com faltas, o pivô vai ser candidato ao prêmio de defensor do ano neste nível de jogo. Christmas, que tem sua idade, foi um adversário desafiador, com 24 pontos e 7 rebotes em 32 minutos, com 11-19 nos arremessos. Mas tem sete centímetros a menos e não é tão rápido ou veloz como o brasileiro.
Lucas intimida quando bem posicionado no garrafão. Mesmo quando foi muito além em uma cobertura ou no deslocamento para fechar espaços ao redor do garrafão, tem o pacote atlético que lhe permite a recuperação e a proteção do aro. Mas não é só uma questão de biótipo. Quando concentrado, o pivô apresenta timing excepcional e ainda tem uma capacidade admirável e muito valiosa para dar tocos com as duas mãos, dependendo do lado e do ângulo de ataque. Que tal dois bloqueios com a canhota?
O legal também é notar como o cabeleira sai em disparada uma vez executada a ação na defesa. Bebê acelerou sempre que pôde, como deve fazer. Imagino que seja algo planejado, sugerido por Mermuys, e faz muito sentido. Poucos vão poder apostar corrida com ele. O que não significa que Lucas seja um jogador de uma nota só. Ou melhor, de um pique só.
Em meia quadra, sendo acionado sempre de frente para a cesta e bem longe de movimentos de post up, ele já tem habilidades muito interessantes, sendo a principal dela a habilidade para concluir o pick-and-roll com elevado índice de acerto. A outra é a visão de quadra. Desde os tempos de Estudiantes que ele se mostra capaz de servir aos companheiros na cabeça do garrafão. Neste primeiro jogo da nova temporada, deu para perceber um novo elemento: ele está autorizado para por a bola no chão e atacar. E aí que lances lindos como este podem surgir:
Tenham em mente que esta infiltração terminada em passe foi feita por um jogador de 2,13m de altura, em meio ao tráfego. Joakim Noah teria ficado orgulhoso, convenhamos. Não foi um lance isolado. Tanto na saída em transição como no ataque em meia quadra, o espigão ganhou liberdade para avançar. Saibam que, quando mais jovem, no Estudiantes, isso seria algo impensável, e talvez muito mais pelo conservadorismo de seus treinadores do que por limitações suas.
Não é que sempre tenha dado certo. Os dois turnovers de Lucas no jogo vieram justamente em situações nas quais foi para o drible. O primeiro foi uma falta ofensiva, quando atropelou um adversário no limiar do semicírculo (por outro lado, foi mais uma jogada em que foi capaz de bater a primeira linha defensiva e ganhar o garrafão, faltando aí a percepção do que estava literalmente a sua frente). O segundo foi na última posse de bola do Raptors 905, a 3s9 do fim, quando a partida estava empatada em 80 a 80, e eles tinham a chance de definir a parada:
A jogada estava desenhada para Caboclo, novamente, como se percebe. Acontece que o Mad Ants estava preparado para isso. Christmas e Shane Whittington, também do Pacers, dobraram para cima do ala, tendo o pivô falhado em tirar Whittington da jogada, aliás. Bebê, então, recebe o passe numa posição complicada e tenta avançar pelo fundo da quadra. Acaba desarmado. O time da casa pediu tempo, e…
Dói, né? Mas faz parte do desenvolvimento de um jogador. Em sua estreia pela D-League na temporada passada, Caboclo errou uma reposição de bola pelo Mad Ants que também lhes custou caro. Acontece. O bom é que, nesta campanha 2015-16, eles realmente terão a chance de compensar essa frustração. A segunda chance, por exemplo, já veio neste domingo, quando este artigo estava prestes a ser publicado.
Seus números finais: 11 ponto, 9 rebotes, 4 assistências, 3 tocos, 2 turnovers em 21 minutos, com 4-6 nos arremessos.
Para Caboclo, a lista de tarefas ainda é ampla e o progresso será bem gradativo, sendo que alguns dos ajustes dependem diretamente de seus treinadores e companheiros. Mais movimentações em direção ao aro, menos chutes tresloucados, mais atenção defensiva, o refinamento do drible etc. Terá espaço para isso. Para Bebê, a questão das faltas é fundamental. Se não conseguir ficar em quadra num jogo da liga menor, dificilmente vai ganhar a confiança de Casey para competir por minutos com Bismack Biyombo. Caso jogue com energia elevada, foco e deixar seus instintos o guiarem em quadra, pode fazer estragos. Nada disso é garantido, e a dupla vai ter de trabalhar duro por mais um ano mesmo que a condição de “jogador de NBA” ainda não seja ratificada para valer neste ano.
Atualização
Deu tempo de assistir ao segundo duelo entre o Raptors 905 e o Mad Ants, em Fort Wayne. Caboclo aparentemente assimilou num estalo as instruções de seus técnicos. Sua seleção de arremessos foi muito melhor, sabendo a hora de atacar e arriscar, deixando que o jogo chegasse até a ele. Ainda que seu time tenha feito uma péssima apresentação, ele foi para o jogo e marcou 25 pontos em 18 arremessos e 34 minutos, com 3-8 para longa distância. Já Bebê se atrapalhou novamente com as faltas, cometendo três no primeiro tempo. Pior: permitiu que isso entrasse em sua cabeça e passou a vagar pela quadra, reclamando de árbitros, companheiros e de si mesmo, numa frustração exagerada. Terminou com 8 pontos e 9 rebotes em 26 minutos. Imagino que vá levar um bom puxão de orelha no retorno ao Canadá.
Que Caboclo tenha feito uma bela partida neste domingo só pode pegar bem para o seu currículo. Pois havia um espectador ilustre em Fort Wayne: Larry Bird. Sim:
O chefão do Pacers provavelmente estava mais interessado em observar Christmas e Whittington, mas certamente tomou novas notas sobre Caboclo. Novas? É, pois é. Rumo ao Draft de 2014, posso afirmar que o Indiana era um dos clubes mais interessados no jovem brasileiro. Talvez só atrás mesmo do Raptors.