Analista da ESPN compara Huertas a astro da NFL e, claro, Steve Nash
Giancarlo Giampietro
É algo que vemos de modo recorrente por aqui: um técnico que se torna comentarista de TV. Foi o caminho que seguiu Fran Fraschilla, que trabalhou em diversas universidades de primeira linha na NCAA, mas que há anos vem atuando mais como analista da ESPN americana (TV e site) em jogos internacionais, enquanto quebra um galho aqui e ali como treinador. Ele participa regularmente dos camps de LeBron James e da adidas em Treviso,respectivamente com m revelações norte-americanas e de todo o mundo.
Fraschilla, que, no caso, não se cansa de admirar por Marcelinho Huertas.
Eu sei. Os elogios públicos ao armador da seleção não são mais aquela novidade ou de empolgar nem mesmo para o mais provinciano dos brasileiros, né? Mas a gente vai reproduzir aqui o último deles de qualquer jeito, pois dessa vez quem falou foi looonge. Lá vai:
''Leandro Barbosa oferece a Rubén Magnano um cestinha que ataca o aro do perímetro, mas o cara que se mostrou um trabalho de mão cheia para os americanos é Marcelo Huertas, o Steve Nash da Liga ACB.''
E aí você poderia achar que era o suficiente? Nada disso:
''Ele é um dos melhores armadores da Europa e usa as jogadas de pick-and-roll de modo tão eficiente como Drews Brees controla os últimos dois minutos de um jogo.''
Drew Brees: quarterback do New Orleans Saints, MVP do Super Bowl da NFL de 2009 e recordista de uma pancada de estatísticas de sua posição na liga de futebol americano. Um dos caras mais badalados do esporte nos Estados Unidos. Agora chega, né?
Chega. Ou quase. No mesmo artigo, Fraschilla intui que Coach K não tenha apresentado a Huertas todos os tipos de cobertura que ele deve ver em Londres (no caso, claro, de um confronto eventual entre os dois times, que não necessariamente vão se enfrentar). A ver.
Sobraram elogios também para Magnano: ''arquiteto da geração dourada da Argentina'' e ''tão bom estrategista como o possível nas Olimpíadas e vai colocar sua equipe em posição de causar uma surpresa''.
Bem, vai por aí: o comentarista acredita que o Brasil é a segunda maior ameaça aos EUA, atrás apenas da Espanha, acima de Argentina (terceiro), França (quarto), Rússia (quinto) e Lituânia (sexto).